Superintendência chama a atenção para o aumento de cânceres infantis - Rede Gazeta de Comunicação

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Superintendência chama a atenção para o aumento de cânceres infantis

A Superintendência Regional de Saúde observa que “atualmente o câncer infantil é responsável por 1/3 dos tumores malignos em todo o mundo. Em geral, esses tumores têm curtos períodos de latência, sendo caracterizados pela agressividade e crescimento rápido”. Sendo assim, “orientamos que os municípios aproveitem o mês de fevereiro, que tem como marca o combate ao câncer, para desenvolverem ações de educação permanente junto aos profissionais de saúde e da população para divulgação de informações sobre sinais e sintomas do câncer em prol do diagnóstico precoce”, conclui o ofício enviado às secretarias municipais de saúde.

Nos serviços de atenção primária os profissionais que detectarem forte suspeição de câncer devem encaminhar o paciente para atendimento numa das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons), sediadas nos hospitais Santa Casa e Dílson Godinho, em Montes Claros. Não havendo forte suspeição de câncer, o paciente deve ser atendido num serviço especializado ambulatorial. A médica Sima Ferman, coordenadora da seção de pediatria do Inca entende que o câncer infantil é uma doença relativamente rara. Os tipos mais comuns em crianças e adolescentes são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas.

Pelo fato do câncer infantil se constituir na atualidade um problema de saúde pública, porque é a principal causa de morte em crianças, Sima Ferman ressalta que “por essa razão, tem que ser dado todo um cuidado até porque o câncer infantil é uma doença curável. Essa é a grande notícia e, por essa razão, nós temos que juntar todos os esforços no sentido de melhorar as condições de tratamento das crianças, para que elas possam ter um sucesso cada vez maior e ficarem curadas”.

Segundo a médica, o diagnóstico precoce é fundamental para que se consiga combater o câncer em tempo hábil. O grande problema é que, muitas vezes, os sinais e sintomas do câncer são muito similares aos de outras doenças comuns nas crianças. Isso pode levar o profissional de saúde a não suspeitar da doença na primeira consulta. “Por essa razão, algumas vezes, crianças chegam aos serviços de saúde com a doença um pouco avançada”.

Sima Ferman recomenda que os pais sempre levem em consideração qualquer queixa que a criança apresente. “A criança, normalmente, não inventa sintomas. Se disser que não está bem é porque não está mesmo”. Também o pediatra e demais profissionais de saúde devem acompanhar a criança regularmente, principalmente se ela apresentar uma queixa persistente. Caso seja uma doença mais séria, o menor deverá ser levado para atendimento em um centro oncológico, para que seja feita uma investigação mais detalhada. (GA)