Proponho a narrar uma conquista nossa que, por afligir desde quando, não conseguia me encontrar, iludir por conhecer o palco das drogas, iniciando com a festividade do cigarrinho do capeta, involuindo para a “sexta feira cheira”, o mesclado e finalmente, o crack devastador, prometi a mim, nunca mais desejar sentir este gosto diabólico; procurando na cerveja, o que a co- culpabilidade Social sabotava a resposta; agora, na fase adulta, obtive o diagnóstico de uma vida inteira, a Síndrome de Asperger; o laudo é uma conquista, enfrentar a camuflada deficiência, e conseguir conviver em pé de igualdade com os demais, impulsionou ao autoconhecimento, de forma equivocada, deveras, usuário de drogas lícitas e ilícitas; de igual modo, quem procura a identidade sexual, no mais das vezes, é fisgado pela adicção, recorre a centro psicossocial e profissionais da saúde mental; por que não dizer, de pessoas que, procurando no celibato, desvendar este enigma interior, da identidade sexual, deturpam o comportamento canônico, cometendo crimes sexuais; o desvalor entre conhecer-te e sabotar-te, pode implicar consideravelmente na qualidade de vida do terráqueo, seres viventes estrangeiros de si mesmos; cada vez mais evidente, pelo crescimento do número de forasteiros, nas cidades do Brasil e pelo mundo afora; o acolhimento se faz necessário e importante, obviamente que não precisamos nos condenar, para sermos livres; o privilégio à terra Natal e o reconhecimento de valores dentro de grupos culturais locais e regionais, fortalecem a psiquê; exercitar os direitos humanos como dever de casa (home office); se respeito a mim e aos outros, do jeito que são e estão, reúno esforços, em privilegiar, a autodeterminação dos povos, evoluindo para uma sociedade planetária liberta das drogas.
Edras José – Escritor.
