O artigo “Recursos Hídricos no Norte de Minas Gerais na Interface da Governança, Extensão Universitária e Mobilização Social”, produzido por professores e acadêmicos do curso de Geografia da Unimontes e que foi transformado em um capítulo do livro “Estudos Ambientais e Agronômicos – Resultados para o Brasil”, publicado recentemente. O foco do trabalho é a mobilização das pessoas para a preservação da água. O artigo teve como autores as professoras Iara Maria Costa da Silveira e Romana de Fátima Cordeiro Leite, juntamente com Júnia Matilde Lopes Freitas e Wesley Erasmo Alves Boitrago, mestrandos em Geografia da Unimontes, que atuam no Laboratório de Educação Geográfica, do Departamento de Geociências da instituição.
A produção sobre extensão e meio ambiente foi desenvolvida pelos professores e acadêmicos no âmbito do Projeto de extensão “Práticas Pedagógicas: Reflexões e Ação da Licenciatura em Geografia”. Recentemente, o estudo também foi apresentado no III Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O evento foi promovido em sistema online pelo Fórum de Pesquisadores de Instituições de Ensino Superior da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). O trabalho tem o objetivo, conforme os autores, de “apresentar resultados de ações de sensibilização e mobilização, tendo como público estudantes da educação básica quanto a importância de usar de forma racional a água que chega nas residências”.
A questão hídrica que envolve a Bacia do Rio São Francisco e que se repete em outras bacias no Norte de Minas Gerais “tem papel central a má gestão que resulta na degradação ambiental, perda da biodiversidade e poluição dos rios aliados aos baixos índices pluviométricos”, expõe o trabalho. Nesse contexto, “surge a necessidade da sensibilização dos indivíduos para a preservação e conservação dos recursos naturais”. Os autores do artigo destacam que foi desenvolvido um trabalho de sensibilização cuja metodologia foi a discussão com as comunidades a respeito das ações conservacionistas. A mobilização alcançou 3.012 pessoas entre os anos de 2015 e 2019, envolvendo 18 instituições públicas em municípios do Norte de Minas. No período, foi apresentada a mostra fotográfica “Águas de Minas: Potencial, Aproveitamento, Degradação e Poluição”, que revelou os rios São Francisco, Vieiras e Jequitinhonha”.
No artigo que foi transformado em capítulo de livro, a equipe de trabalho relata que a questão hídrica na Bacia do Rio São Francisco “sofre com uma má gestão governamental, resultando na degradação ambiental, desmatamento da vegetação, perda da biodiversidade e poluição dos rios que não são abastecidos totalmente devido aos baixos índices pluviométricos elevando a escassez dos volumes de água”. O estudo chama a atenção para as providências a serem adotadas para a preservação da água, enfatizando a importância da conscientização ambiental. “Surge a necessidade da sensibilização dos indivíduos para a preservação e conservação dos recursos naturais. Assim, foram realizadas ações para promover o conhecimento sobre as potencialidades e fragilidades das águas em Minas Gerais com destaque para Bacia do Rio São Francisco e Bacia do Rio Jequitinhonha”, diz o texto. (GA)
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)