Sexta-feira treze! - Rede Gazeta de Comunicação
Sexta-feira treze!

JARBAS OLIVEIRA

Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas, da Academia Montes-clarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

Meus amigos e caros leitores. A sexta-feira próxima passada deu-se no dia 13 deste mês de agosto, e como tal não poderia ser diferente. Os noticiários explodiram com tantas desventuras para um dia só. Sexta-feira 13, sempre foi uma gamela cheia de terror para os supersticiosos de cada dia. Bem sabemos que o ser humano, em sua maioria, é terrivelmente supersticioso e medroso também, quando o assunto é sobrenatural. Não se passa por baixo de escadas, treme quando um gato preto atravessa à sua frente, utiliza-se do pé de coelho e da figa para afastar o azar, não deixa os sapatos e chinelos emborcados, odeia sonhar com dente, não se casam em ano bissexto, e por aí vai… Cada um de nós, que puxarmos pela memória, nos lembraremos de outras tantas superstições, entretanto a sexta-feira 13 e o mês de agosto, no Brasil, aterroriza supersticiosos e não supersticiosos. No mês de agosto os desastres são sempre esperados. Para muitos, somente o “treze” já configura o azar, se atrelado à sexta-feira e ao mês de agosto, o azar é triplicado. É salutar que eu me revele incluso na lista dos não supersticiosos, entretanto, também tenho cá, incutido na cachola, os meus medos. – A mulher de sete metros que o diga, não é Girleno Alencar?

Vejamos algumas ocorrências naquela sexta-feira 13: o corpo do consagrado ator Tarcísio Meira, morto na quinta-feira, aos 85 anos de idade, vítima do vírus chinês, mesmo depois de vacinado, por duas vezes, com a vacina chinesa CoronaVac, foi cremado em São Paulo. Vá em paz Tarcísio Meira! O Brasil perde um de seus ícones do teatro e telenovela, todavia a sua história e o seu exemplo permanecerão grafados nos anais da cultura brasileira.

O caso “Joice Hasselmann” teve um final já esperado, caiu sozinha da própria altura, não houve caracterizada qualquer agressão por terceiros. Melhor assim, para o marido da vítima, único presente no ambiente, e que prestou-lhe os primeiros socorros. Caiu a máscara da agressão. Particularmente, sugiro ao casal que consultem um exorcista, pois, pode ser coisa sobrenatural; já assisti a muitos filmes em que os espíritos maléficos machucam e maltratam as suas vítimas. Se não acreditam, procurem, pelo menos, aproximarem-se de Deus, orando e praticando boas ações.

Foi também nessa mesma sexta-feira 13, que o ministro do STF – Gilmar Mendes – ressuscitou o inquérito de 2018 contra o Ciro Nogueira – atual ministro-chefe da Casa Civil. O ministro Gilmar Mendes havia pedido vista do processo, tempos antes do Ciro Nogueira tomar posse, e nem tinha prazo para devolvê-lo, mas bastou assumir o cargo no governo Bolsonaro para que o Gilmar Mendes retornasse o seu processo à tona para a conclusão do julgamento. A votação está 2×1 contra o Ciro Nogueira. Ou seria contra o Governo Bolsonaro? Está muito na cara, não? Vamos aguardar o desfecho.

Ainda na sexta-feira 13 a ex-deputada Flordelis, depois de cassada na Câmara Federal, perdeu o fórum privilegiado e teve a sua prisão preventiva decretada. É acusada de ser a mandante do crime de assassinato, em 2019, do seu companheiro, o Pastor Anderson do Carmo. Ela jura inocência. Que a polícia apure os fatos e o julgamento seja imparcial.

Para encerrarmos tamanhas amarguras, vamos à prisão inconstitucional do ex-deputado Roberto Jefferson – Presidente do partido PTB, correligionário do presidente Jair Messias Bolsonaro, motivada pela expedição do alvará de prisão preventiva emitido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que se vendo vítima de vociferações e impropérios, ultrapassa os seus limites de julgador e em um só ato, denuncia, abre inquérito e manda prender. O direito de expressão não mais existe. Mas a lei do poder autoritário, sim. O famigerado ato está sendo contestado por inúmeros juristas e comentaristas políticos, bem como pelos mensageiros digitais, por esse Brasil afora, como mais uma aberração jurídico-partidária, contrapondo os ditames da Magna Lei. Pergunta-se: Quando e como isto vai acabar? Eu sei. Acorda Brasil!

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