A Coordenação de Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realizou ontem (20), a abertura do “Seminário Estadual de Hanseníase: novos cenários e desafios na promoção de direitos”. O evento acontecerá em formato virtual, pelo canal institucional da Coordenação de Hanseníase da SES-MG, em parceria com o Comitê Estadual de Enfrentamento da Hanseníase (CEEH) até sexta-feira (22).
A abertura foi às 14h e a programação de mesas-redondas, painéis e conferências contará com a presença de Marina Caldeira, coordenadora Estadual de Hanseníase da SES-MG; Alice Cruz, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos; Carmelita Ribeiro, Coordenação Geral de Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde (MS); Maria do Carmo Miranda, da Superintendência Estadual em Minas Gerais do MS, dentre outros convidados.
Marina Caldeira reforça a importância de discutir o tema e sensibilizar a sociedade sobre o diagnóstico e tratamento da doença. Segundo ela, a tendência de queda no número de novos casos contrasta com a tendência de crescimento dos casos de hanseníase com complicações. “Há um preconceito e medo relacionados aos pacientes e seus familiares, e muitas vezes não é de conhecimento do público que a doença não é transmitida quando os pacientes estão em tratamento, por isso a importância da detecção precoce”, explica.
O Seminário é aberto ao público e o acesso será feito pelo link www.youtube.com/channel/UCRNZ8MChk5nMkiYpnlmvs5A .
Sobre a Hanseníase
A hanseníase é uma doença crônica, endêmica e infectocontagiosa que afeta a vida de milhares de pessoas, quando a doença compromete mecanismos de defesa, como a capacidade de sentir dor, a visão e o tato, e órgãos internos, tornando as pessoas vulneráveis a riscos de acidentes, feridas e a necessidade de amputações.
Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e pode atingir pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos. A hanseníase inicia-se, em geral, com manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo, com alteração de sensibilidade à dor, ao tato, e ao quente e ao frio. Podem aparecer também áreas dormentes, especialmente nas extremidades, como mãos, pernas, córneas, além de caroços, nódulos e entupimento nasal. Nesses casos, o paciente deve procurar uma unidade de saúde para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. (Portal SES-MG)
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