Senadores querem prorrogar auxílio emergencial - Rede Gazeta de Comunicação

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Senadores querem prorrogar auxílio emergencial

Em dia com a NotíciaValdemar Soares

Na contramão do governo federal, que já anunciou que não vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial, alguns senadores encaminharam propostas sugerindo a prorrogação do benefício criado para enfrentar a crise econômica causada pelas medidas de enfrentamento à covid-19. Pelo menos duas propostas estão em análise no Senado, para a concessão de novas parcelas do benefício. O senador Alessandro Vieira, Cidadania–SE, que foi relator, projeto que instituiu o auxílio emergencial, propôs a extensão das parcelas de R$ 300 por mais três meses. Já o senador Rogerio Carvalho (PT-SE) sugere que o valor seja elevado para R$ 600 durante o primeiro semestre de 2021, equiparando-o ao das primeiras parcelas do auxílio instituído em 2020. O auxílio emergencial teve um custo aproximado de 50 bilhões de reais por mês quando pago no valor integral e 25 bilhões mensais desde setembro.

Maior equilíbrio entre oferta e demanda

O presidente da CNA, João Martins, mantém o otimismo em relação às projeções para 2021, a começar pelo preço dos alimentos, que na sua avaliação, não terão o mesmo cenário de alta em 2021. A expectativa é a de que haja um maior equilíbrio entre a oferta e a demanda. Segundo ele, o produtor investiu na próxima safra porque está acreditando na produção e no que vai plantar. Para 2021, a CNA espera que o agronegócio 3% (R$ 1,8 trilhão) e o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) 4,2%, superando RF$ 903 bilhões.

Leilão de aeroportos e rodovias

O Ministério de Infraestrutura quer agilizar o processo dos leilões de rodovias e aeroportos. O ministro Tarcísio de Freitas comemorou a decisão do Tribunal de Contas da União de liberar os leilões de duas rodovias a BR-153 entre Goiás e Tocantins e a BR-163, no Pará, além de 22 aeroportos. Todo o processo será realizado em 2021. Entre os aeroportos, o governo está apostando no aeroporto de Curitiba e mais oito na região Sul, o aeroporto de Goiânia e em mais cinco aeroportos na região central e o aeroporto de Manaus e outros seis no Norte do país.

Brasil precisa ser agressivo em sustentabilidade

Larry Fink, CEO da Black Rock, maior gestora de investimentos do mundo, disse que o Brasil precisa ser mais agressivo em sustentabilidade. Segundo o executivo, a sustentabilidade é um assunto que tem ganhado destaque em todo o mundo e será cada vez mais difícil para as nações em desenvolvimento acessarem capital estrangeiro se a sustentabilidade não for prioridade. Fink acredita que há uma grande demanda estrangeira para investimentos por aqui. No entanto, é necessário que haja uma abordagem mais consistente no que diz respeito às questões ambientais e afirma que a sustentabilidade pode ser um importante ativo para o país.

Ano de dificuldades

Após um 2020, cheio de dificuldades devido à pandemia da Covid-19, o secretário de governo, Igor Eto, mantém o otimismo. Para ele, este “foi um ano de muitos desafios, mas estamos chegando ao fim dele com a sinalização de caminhos melhores, para um futuro com mais diálogo e abordagem de pautas cada vez mais importantes para Minas Gerais. A pandemia foi um exemplo desse diálogo e conseguimos importantes medidas para o Estado de maneira ágil”.

Ociosidade da economia

O Banco Central, sob o comando de Roberto Campos Neto, em seu cenário básico para a inflação, está vendo risco em duas direções: no nível de ociosidade da economia puxa os preços para baixo – o que tende a se agravar, caso os impactos da pandemia não se dissipem – por outro, um prolongamento de políticas fiscais de resposta à pandemia ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco. Em 12 meses, a taxa de inflação foi de 3,92% para 4,31%, ficando acima da meta de inflação para 2020, de 4%.