Segurança Eletrônica no combate ao novo mal da pandemia, os roubos de vacinas - Rede Gazeta de Comunicação
Segurança Eletrônica no combate ao novo mal da pandemia, os roubos de vacinas

SELMA MIGLIORI

Presidente da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança)

O cenário da pandemia no Brasil voltou a surpreender. Por um lado, comemoramos o início da campanha de vacinação – decisiva para o retorno completo às atividades presenciais. Por outro, observamos o agravamento do número de mortes e internações por Covid, no que a Fiocruz classifica como o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil. Nesse momento, o mais importante é contribuir para a reversão desse quadro, entendendo o papel de cada um. Assim, abordaremos como a Segurança Eletrônica pode fazer parte da solução.

Nas últimas semanas nos deparamos com notícias que evidenciam que, além de uma emergência médica e social, para a segurança eletrônica esta é uma emergência tecnológica. Por exemplo, enquanto cidades brasileiras interrompem a imunização por falta de doses, no Espírito Santo, uma criança desligou o relógio de luz durante uma brincadeira e, com isso, interrompeu o sistema de refrigeração de vacinas, inutilizando 133 doses de Coronavac.

Há um ano atrás o segmento se reinventou e adaptou as tecnologias para atender demandas que surgiram no período e que exigiram muito das câmeras termográficas, controle de acesso e portarias remotas. Agora, surgem novos – e mais complexos – desafios e, novamente, entra em cena a essencialidade da Segurança Eletrônica para superá-los, colaborando diretamente com o setor público para a escalabilidade de soluções.

Assim, as mesmas câmeras de videomonitoramento que capturaram a cena poderiam integrar analíticos de vídeo que identificassem a invasão deste espaço restrito e imediatamente enviassem um alerta para a equipe de segurança municipal que poderia intervir de forma proativa neste momento em que cada vacina importa. Ou ainda, um controle de acesso com reconhecimento facial que garantisse a inviolabilidade desse ambiente crítico.

Este caso é emblemático, mas não é o único. Em São Paulo, criminosos invadiram uma Unidade Básica de Saúde em Campo Limpo Paulista e furtaram R$ 60 mil em testes de Covid-19, máscaras, estetoscópios, televisões e computadores. Ou ainda o roubo de 98 doses da vacina contra a Covid-19 de uma UBS na Zona Sul de São Paulo.

Com festas clandestinas acontecendo, o aumento da violência doméstica e as ocorrências diárias em todos os munícipios, é impossível deslocar uma equipe de segurança pública para ficar 24 horas em cada local de vacinação. No entanto, a tecnologia está disponível 24×7, sempre pronta, para agir nessas ocasiões inesperadas, mas que devem ser previstas. Desta forma, para este e outros problemas sociais, a segurança eletrônica é parte da solução.

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