Durante o Encontro Empresarial realizado pelo Banco do Nordeste do Brasil, nessa quinta-feira (18), o Presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, José Moacyr Basso, apresentou demandas pertinentes à agropecuária.
Também reconheceu a instituição “como o mais importante agente de desenvolvimento regional” e citou que deseja que o BNB esteja cada vez mais forte e atuante. Mas ponderou: “no mundo competitivo de hoje é preciso cada vez mais simplificar e agilizar os processos, de modo a atender bem, com compromisso, seus clientes”.
José Moacyr ressaltou ainda a competência e o interesse dos gerentes e funcionários das agências do Norte de Minas, sob a liderança eficiente de Wesley Maciel.
Quanto às sugestões elaboradas pela classe rural, além de ser apresentadas publicamente, o Presidente entregou um documentado detalhado para que os itens propostos possam ser analisados.
“Solicitamos a descentralização de centrais de análise de projetos agropecuários que tem dificultado a agilidade das análises, criando uma central em Montes Claros. Outro fator que requer mais simplificação é análise dos planos de negócios. Nossa indicação é que haja a implantação do Limite de Crédito com Garantia Hipotecária. Também sugerimos que seja eliminado o chamado Fundo de Liquidez. Seja criado Fundo de Aval e a instalação do Seguro Rural, único instrumento capaz de evitar a descapitalização do produtor rural, quando da ocorrência de sinistros rurais, mas para que tudo possa funcionar com eficiência é urgente a criação de um departamento de desburocratização”, destacou José Moacyr.
Outro ponto abordado foi a Renegociação de Dívidas Rurais. A intenção é que haja uma soma de esforços entre o BNB e a Bancada do Nordeste para a edição de uma Medida Provisória possibilitando a prorrogação para o dia 30 de dezembro de 2023, do prazo de liquidação / renegociação contido no Artigo 3º da Lei 14.166, de 10 de junho de 2001, com recursos do FNE.
“Desejamos que essa MP contemple também os mutuários adimplentes que tiveram a sua atividade rural atingida pelo longo período de seca, que acarretou severos prejuízos para estes, da mesma forma que para os inadimplentes. Por fim, que seja instituído um Programa Especial de Saneamento de Ativos, a exemplo do que foi feito no ano de 1998, através da Resolução nº 2471, de 26/02/1998; ou alternativamente, criar um programa de Securitização de Dívidas Rurais, em bases e condições similares àquelas operadas no ano de 1995, através da Lei nº 9.138, de 29/11/1995. Qualquer que seja o programa a ser instituído, deve ser obrigatório e extensivo a todas as instituições financeiras, sejam elas públicas ou privadas”, encerrou o Presidente.
O que diz o BNB
O Presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa, citou as ponderações apresentadas pelo setor rural do Norte de Minas e garantiu que apresentará a Diretoria para análises e possíveis deliberações.
Participantes
Integraram o dispositivo de honra, os Presidentes da ACI, Leonardo Vasconcelos; da CDL, Hernandes Ferreira; da Fiemg, Adauto Marques. Também presentes, O Secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Edílson Torquato. Reapresentando a Amams, estava o prefeito Eduardo Rabelo Fonseca; a Emater, o coordenador, José Arcanjo; e o Governo de Minas, Ricardo Demichelly.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)