O dia 25 de maio de 1993 marcou a estreia de Ronaldo Nazário de Lima como jogador profissional de futebol. Aos 16 anos, o garoto que se tornaria um dos maiores atacantes da história apareceu como um ‘Fenômeno’ pela primeira vez no Cruzeiro. Quase três décadas depois, o raio voltaria a cair na Toca da Raposa, desta vez como salvador de um clube em crise, na sua primeira temporada como acionista majoritário da SAF celeste.
Ronaldo relembrou sua partida de estreia pelo time estrelado nessa quarta-feira (25/5), em entrevista à Betfair. O início pelo Cruzeiro ocorreu na vitória por 1 a 0 sobre a Caldense, pela primeira fase do Campeonato Mineiro daquele ano. A ‘chance de ouro’ entre os titulares foi dada pelo técnico Pinheiro.
“Isso já faz muito tempo (risos), é tão gostoso lembrar deste momento, essa fase onde iniciei a carreira com muitas dúvidas e incertezas sobre o futuro. Mas ter sido chamado pelo Cruzeiro e poder ter começado a carreira por aqui realmente é um motivo de muito orgulho para mim, e hoje, voltar na situação que estou, só mostra uma história muito linda entre o Cruzeiro e eu”.
“Foi aquele frio na barriga, aquela situação inusitada de estar em campo pela primeira vez e realizando um sonho de infância, não me lembro exatamente como foi minha atuação, mas com certeza lembro dessa sensação de realização de um sonho de estar num clube gigante como o Cruzeiro, estreando como profissional, era uma meta de vida e já estava realizando tão jovem aos 16 anos”, complementou.
A passagem de Ronaldo como jogador do Cruzeiro não durou nem um ano e meio. Entre maio de 1993 e agosto de 1994, o ex-camisa 9 disputou 58 jogos e marcou 56 gols pela Raposa.
O sucesso imediato na equipe que o revelou fez a jovem promessa ser convocada por Parreira para representar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Mesmo sem entrar em campo, Ronaldo participou da campanha do tetracampeonato e acabou sendo posteriormente negociado com o PSV, da Holanda, por 6 milhões de dólares.
“Era uma mistura de muito orgulho com muito medo e muita insegurança, muita coisa passa na cabeça de um jovem de 16 anos, pois estava assumindo uma responsabilidade imensa de vestir a camisa do Cruzeiro, para milhões de torcedores fanáticos, foi um momento incrível para mim, com certeza”, contou o agora empresário.
“Eu apenas pensava em ser jogador de futebol, me dedicava muito para isso. Fazia infelizmente um esforço mínimo na escola para passar de ano, já que minha mãe atrelava eu passar de ano para poder jogar futebol, eu tinha que me esforçar muito, mas o futebol sempre foi meu grande objetivo”, reiterou. (Superesportes)
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