Rodrigo Pacheco pede pacto nacional para enfrentar pandemia - Rede Gazeta de Comunicação

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Rodrigo Pacheco pede pacto nacional para enfrentar pandemia

O presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (Democratas), disse ontem (22), durante palestra, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que negar a pandemia da covid-19 é uma brincadeira de mau gosto, macabra, medieval, abominável e que não se pode permitir, e por isso é preciso que o país faça um grande pacto nacional entre os presidentes da República, da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal, procurador da República, governadores e prefeitos, para encontrar soluções para a crise sanitária atual.

“Que possamos sentar à mesa e entender que a situação é gravíssima e que precisamos encontrar os pontos de convergência. As divergências sempre existirão, mas que sejam dirimidas da melhor forma possível dentro do que a Constituição determina. Cada qual tem o seu ponto de vista, mas não façamos prevalecer o ponto de vista individual sobre o senso comum de urgência e de necessidade de solução desses problemas nacionais que atingem severamente a vida de brasileiros e a economia”, pediu.

Ele disse que é preciso dar exemplo à sociedade brasileira de que é necessário tomar os cuidados e medidas contra o novo coronavírus. Pacheco falou também que o Brasil precisa de ajuda internacional e de um plano de ação coordenado pelo presidente da República e executado pelo Ministério da Saúde. “E com a colaboração de nós todos para passarmos por isso de maneira ‘menos pior’ do que temos enfrentado até agora. Há dois caminhos que podemos seguir em uma pandemia, o da união nacional ou do caos nacional. Cabe a nós com amor ao Brasil escolhermos o melhor caminho”.

Pacheco destacou que em um momento no qual pessoas estão morrendo por conta da Covid-19, sem ar, sem atendimento adequado, sem vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o povo brasileiro continua resiliente e aguardando a solução dos problemas. “O destaque maior nesse enfrentamento da pandemia é para o povo, pacífico, ordeiro, esperançoso, com a maioria obediente às recomendações sanitárias e de isolamento e não será uma minoria desordeira e negacionista que pautará o povo brasileiro neste momento que precisamos de união”.

Ele ressaltou ainda que é preciso buscar a salvação do setor produtivo especialmente das micro pequenos e médios empresários, reeditando medidas de assistência ao setor, já que neste ano a pandemia tem se mostrado pior do que no ano passado. Para ele é preciso dar condições de prorrogação de pagamento de parcelas de financiamento, diferir o pagamento de impostos e tomar medidas como suspensão do contrato de trabalho. “Estamos cobrando do Ministério da Economia que estabeleça um papel de socorro na crença de que isso agora será temporário porque temos muita expectativa na vacina”, disse. (Agência Brasil)