GIRLENO ALENCAR
O prefeito Astor José de Sá, de Rio Pardo de Minas, apresentou ao ministro Rogério Marinho, de Desenvolvimento Regional, durante a visita dele ao Norte de Minas, ontem, um pedido para reconstrução do município, que apenas em dezembro registrou 535 milímetros de chuvas, na maior quantidade registrada em toda história do município em apenas um mês. “Após índices pluviométricos recordes, temos a cidade com grandes demandas a serem resolvidas, devido às interdições das vias de acesso, pacientes críticos, em tratamento de hemodiálise, oncologia, gestantes, necessitando de transporte aéreo para deslocamento, a cidade com dezenas de residências destruídas, danificadas, interditadas e com desmoronamentos. Temos até o momento foram identificadas 15 pessoas desabrigadas e 80 desalojadas, recebendo suporte da Prefeitura. Nossa capacidade de resposta já esta no limite, estamos contando com apoio da população para conseguir manter as condições necessárias para abrigo e fomento.
O município possui mais de 100 comunidades rurais, fomentando a economia do município, entretanto, segundo levantamento da Emater, são mais de R$ 70 milhões em percas na agropecuária municipal. Considerando apenas o perímetro Urbano, somente as empresas impactadas diretamente já foram identificadas mais de 30 empresas que sofreram danos de produtos e equipamentos no valor de mais R$ 1.182.000,00, conforme documentação emitida pela Câmara de Dirigentes Lojista (CDL) de Rio Pardo de Minas.
Além dos danos ambientais, comerciantes com prejuízos econômicos e grande parte de sua população sem fonte de subsistência, temos as demandas para reconstrução de Rio Pardo de Minas, pois os danos estruturais comprometem todo funcionamento das atividades dos 31.171 habitantes de nosso município. Dezenas de prédios públicos apresentaram problemas, mais de 50 pontes e passagens destruídas, três bairros evacuados com pontos de alagamento. A zona Urbana tem inúmeros pontos de destruições de ruas. As demandas de saúde, com o controle da propagação de doenças são urgentes, entretanto, nossas equipes não são suficientes para todo suporte necessário.
Temos grandes demandas, para máquinas, visto que os mais de 3 mil quilometros de estradas do município estão alagados, destruídas ou intransitáveis. Deixando mais de 18 mil habitantes sem possibilidade de deslocamento. Escavadeiras, Caçambas, caminhões, moto niveladoras existentes no município não conseguem atender a demanda.
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