O IFNMG-Campus Janaúba obteve 6,4 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ocupando o 1º lugar na área de abrangência do Instituto e superando a média nacional de 4,3 pontos. E entre os entre os Institutos Federais de todo o estado de Minas Gerais, teve a segunda melhor nota
O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram os resultados, referentes ao ano de 2023, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Brasil. O Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG), Campus Janaúba, obteve índice de 6,4, ocupando a 50ª posição no ranking de avaliação do Inep, que monitora o desempenho das escolas e das redes de ensino no âmbito nacional.
Em relação ao estado de Minas Gerais, o IFNMG-Campus Janaúba está na sétima posição. Já entre os Institutos Federais de Minas Gerais, o Campus Janaúba está em segundo lugar, atrás do IFMG-Campus Santa Luzia. E considerando a área de abrangência do Instituto, que contempla as regiões do Norte de Minas, Noroeste de Minas, Jequitinhonha e Vale do Mucuri, o Campus Janaúba está em primeiro lugar no Ideb 2023.
O Campus Janaúba também superou a média nacional do Ideb 2023, já que o Brasil alcançou o índice de 4,3 pontos, “ficando abaixo das metas do indicador para o país nessas etapas, que eram de 5,5 e 5,2, respectivamente”, conforme publicação do Ministério da Educação.
Como o Ideb é calculado?
Uma vez que o resultado do Campus Janaúba diz respeito ao ensino médio, o índice foi obtido a partir de dois fatores: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho dos estudantes apuradas no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
A taxa de rendimento escolar corresponde às aprovações em cada série do ensino médio; no término do ensino médio, a partir das aprovações, é calculado o indicador de desempenho. Esse fator que compõe o Ideb é obtido por meio do Censo Escolar, realizado todo o ano. Já por meio do Saeb, no ensino médio, são aplicados testes de língua portuguesa e matemática para estudantes das 3ª e 4ª séries do ensino médio tradicional e integrado.
Segundo o Inep, o Brasil tem 7,7 milhões de estudantes no ensino médio, nível de escolaridade ofertado por 29,8 mil escolas. Clique aqui e acesse relatório sintético dos resultados do Ideb 2023.
De dois em dois anos, o Ideb é calculado a partir do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica. Varia de 0 a 10, de modo que quanto melhor o desempenho dos alunos e mais alto o número de aprovados, maior é o Ideb.
Todas as escolas públicas passam pela avaliação do Ideb, resultando em notas individuais para cada uma. Já as escolas da rede privada são avaliadas por meio de amostragem, o que significa que não há um indicador por escola ou município, apenas em nível estadual e nacional.
Educação, monitoramento, avanços e desafios
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a 10. A combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema.
O índice também é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que tem estabelecido, como meta para 2022, alcançar média 6 – valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos.
