Reflexão de boa vontade compartilhar o pão - Rede Gazeta de Comunicação

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Reflexão de boa vontade compartilhar o pão

JOSÉ DE PAIVA NETTO

Jornalista, radialista e escritor

A Legião da Boa Vontade, que surgiu no plano das formas sob a batuta do jornalista, radialista e poeta Alziro Zarur (1914-1979), sempre se fundamentou nas ações do Amigo Celeste de amparo às camadas material e espiritualmente mais sofridas da sociedade, tendo como lema “Salve o Natal Permanente de Jesus, por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz”.

Na madrugada de 4 de fevereiro de 2000, com o pensamento inspirado em tantas mensagens que vários pensadores produziram pelos milênios, refletindo uma vez mais sobre o alto significado altruístico dessa data espiritual não menos mística, transpus para o papel algumas palavras motivadas pela grandeza eloquente dessa Obra, que nos confraterniza.

Manjedoura e Ressurreição

No mundo, existe ainda muita violência, mas não podemos deixar morrer a vibração de esperança que mantém os corações unidos.

No espírito do Natal Permanente de Jesus, além da mesa farta e da alegre presença dos familiares, compartilhemos, durante todos os dias do ano, o pão da Boa Nova do Divino Mestre, que alimenta os corações com Paz e Fraternidade Ecumênica, veredas seguras pelas quais ansiamos caminhar.

A Esperança desceu à Terra

Há dois mil anos a Esperança desceu à Terra para aplacar as dores com o Divino Luzeiro da Fé: nasceu o Filho do Deus Altíssimo!

Em Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós (2014), escrevi:

Na manjedoura, acendeu-se uma luz, que cresceu no Calvário para clarear a consciência terrestre. Essa Cintilante Luminosidade glorificou o destino humano na Ressurreição e encheu de Esperança o mundo quando Jesus subiu aos Céus e os Anjos anunciaram aos galileus, comovidos e atônitos, que, da mesma forma, o Cristo regressaria à Terra (Atos dos Apóstolos, 1:11): “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus que dentre vós foi recebido no Alto, assim virá do mesmo modo como O vistes subir”.

Humanidade distraída

Os séculos transcorreram, com alegrias e tristezas, derrotas e vitórias, além dos constantes chamamentos do Mundo Espiritual Superior a uma vida melhor para todos os povos. Porém, os ambientes de tirania e de ambição continuaram surdos aos apelos de Deus. Por isso, ainda hoje, não ouvem os prantos do Cristo sobre a humanidade desatenta: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram mandados! Quantas vezes quis Eu [Jesus] juntar os teus filhos, como a galinha protege os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não o quiseste!” (Evangelho, segundo Mateus, 23:37).

Quantas Bênçãos Divinas desperdiçamos enquanto andamos distraídos! Entretanto, a Claridade do Cristo continua descendo como bálsamo para o Espírito de todos, mesmo para os que têm desprezado a mensagem Dele, mas principalmente para aqueles que estão perseverando até ao fim, consoante a Sua promessa aos fiéis de Esmirna: “Sê fiel até à morte, e Eu te darei a Coroa da Vida” (Apocalipse de Jesus, 2:10).

Que a Paz e a decisão de Deus estejam, agora e sempre, em todos os corações, porque grandes vitórias se aproximam, se fizermos por merecê-las. E tornemos o ano novo uma essencial Ressurreição.