Queijo Minas Artesanal: Patrimônio da humanidade e orgulho de Minas Gerais - Rede Gazeta de Comunicação

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Queijo Minas Artesanal: Patrimônio da humanidade e orgulho de Minas Gerais

O Queijo Minas Artesanal alcançou um marco histórico ao ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. O anúncio foi feito na última quarta-feira, dia 4, durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, realizada em Assunção, Paraguai. O título é inédito no Brasil no âmbito da cultura alimentar, destacando a singularidade e a relevância dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” no cenário global.

Essa conquista é motivo de imenso orgulho para Minas Gerais, estado que carrega em suas raízes a tradição e o sabor desse queijo único, produzido com técnicas que atravessaram gerações. Mais do que um alimento, o Queijo Minas Artesanal é um símbolo da identidade mineira. Cada pedaço carrega a história de famílias que se dedicam a preservar a arte de sua produção, utilizando métodos passados de pais para filhos, respeitando o tempo e as características locais.

Na capital mineira, Belo Horizonte, o Queijo Minas Artesanal ocupa um lugar de destaque. Embora esteja presente em diversos pontos de venda pela cidade, o Mercado Central se consagra como o principal destino para os amantes do queijo. Esse ícone turístico reúne os melhores exemplares da produção mineira, atraindo visitantes em busca de qualidade e autenticidade.

Um dos destaques para degustação e vendas no Mercado Central é o Armazém Dona Lucinha, localizado entre os corredores H-15 e G-12. No espaço, é possível encontrar uma seleção especial de queijos produzidos na região do Serro, reconhecida como uma das principais áreas produtoras de Queijo Minas Artesanal. A tradição do Serro é uma das mais antigas e respeitadas, combinando técnicas seculares e o uso de ingredientes locais que conferem sabores e texturas inconfundíveis.