A primeira oportunidade de Vitinho como profissional do Cruzeiro ocorreu no domingo (12/5), na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético Goianiense, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia. O meio-campista atuou por mais de 30 minutos na segunda etapa e ganhou elogios do técnico Fernando Seabra.
Vitinho ainda não havia entrado em campo pelo elenco principal do Cruzeiro, mas já contabiliza dois jogos pela Ponte Preta, em 2022. O garoto de 20 anos atuava na equipe paulista antes de se transferir para a Toca da Raposa.
“O Barreal (meia) teve uma dinâmica muito boa no primeiro tempo, mas essa dinâmica começou a cair ao longo do segundo tempo. E eu precisava em especial de um pé esquerdo ali, por causa dessas rupturas e para receber a bola no corredor lateral. O Vitinho reuniu essas características para que naquele momento, entrasse naquela situação. Não foi nem a posição que o Vitinho treinou durante a semana, mas ele sabe fazer. E o jogo pedia um jogador com rupturas naquele espaço“Fernando Seabra, técnico do Cruzeiro
Em um jogo truncado para o Cruzeiro, Seabra acionou Vitinho aos 20′ do segundo tempo. Ele entrou no lugar de Álvaro Barreal, que ocupava a meia esquerda. O gol da Raposa saiu 15 minutos após essa substituição, dos pés do meia-atacante Matheus Pereira.
Valorizado pelo bom desempenho no vice-campeonato celeste na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, Vitinho ganhou um novo contrato. O Cruzeiro renovou o vínculo do jogador até dezembro de 2025. “(A estreia) é um momento marcante, simbólico para o jogador, mas ele também é (importante) para toda cadeia de processo do clube. E isso com certeza dá oxigênio para todos que estão no Sub-20, no Sub-17 ou que trabalham na formação dos jogadores. Até para que os próprios jogadores saibam que a gente está sempre olhando”, disse Seabra. Fernando treinou o time Sub-20 do Cruzeiro entre março de 2022 e janeiro de 2024. Na base, o técnico trabalhou com vários dos jovens atletas que hoje podem ser utilizados por ele no profissional, como Vitinho e o volante Jhosefer, que também viajou para Goiânia.
“O Vitinho cresceu muito no processo do Sub-20, porque ele aceitou o processo da adversidade. Ele aumentou demais a taxa de trabalho em treinos e jogos. Quando ele veio para nós da Ponte Preta, ele era um camisa 10 que jogava próximo ao centroavante, mais no corredor central, como um jogador de definição ou assistências. Era um articular de último terço, de fase final A gente entendia que ele era muito bom em espaços reduzidos, mas precisava ser potencializado nos espaços de velocidade do jogo. Então, usamos ele como médio, hora por dentro, hora por fora e hora atacando a última linha do adversário. Aumentar essa variabilidade técnico-tática e a dinâmica de jogo dele. E ele respondeu muito bem ao longo do ano passado, em que ele trabalhou no Sub-20. Na Copa São Paulo, Vitinho precisou ser usado em várias partidas como lateral-esquerdo e elevou demais o nível de competitividade e duelo. Ele deu conta. Quando um jogar é testado e provocado na adversidade durante a formação dele, ele está mais preparado. Porque essa é uma situação muito importante, especial, de adversidade. É marcante na carreira. E pelo fato de ele ter respondido muito bem a todas essas adversidades, eu tinha muita segurança de que ele seria competitivo e daria conta das missões essenciais da posição, para atacar, defender e fazer as transições. E naquele momento em específico do jogo, a gente precisava de uma dinâmica no meio-espaço e na lateral esquerda e que ele voltasse a fazer dobra, desse mais uma opção para o Marlon (lateral-esquerdo). E que ele também atacasse as costas do lateral ou que abrisse para o Arthur (Gomes, atacante) voltar e atacar as costas do lateral. O Barreal (meia) teve uma dinâmica muito boa no primeiro tempo, mas essa dinâmica começou a cair ao longo do segundo tempo. E eu precisava em especial de um pé esquerdo ali, por causa dessas rupturas e para receber a bola no corredor lateral. O Vitinho reuniu essas características para naquele momento entrar naquela situação. Não foi nem a posição que o Vitinho treinou durante a semana, mas ele sabe fazer. E o jogo pedia um jogador com rupturas naquele espaço. A estreia é um momento marcante, simbólico para o jogador, mas ele também é importante para toda cadeia de processo do clube. E isso com certeza dá oxigênio para todos que estão no Sub-20, no Sub-17 ou que trabalham na formação dos jogadores. Até para os próprios jogadores saberem que a gente está sempre olhando.”
(No Ataque)
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