A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) anunciaram parceria para chamamento público destinado a selecionar projetos de pesquisa voltados ao fortalecimento do ensino médio da rede estadual. O anúncio da “Pesquisa para Inovação na Educação Básica” foi feito em evento nesta segunda-feira (4/9), na sede da Fapemig, pela secretária adjunta de Estado de Educação, Geniana Guimarães, e pelo presidente da Fundação, Paulo Sérgio Lacerda Beirão.
“Precisamos de ajuda para solucionar os grandes desafios da Educação Básica. Tenho certeza que virão grandes pesquisadores para nos ajudar. Muitas vezes somos o objeto do processo de alguns pesquisadores, mas o que a gente precisa, agora, é de ajuda para encontrar soluções. Quem está na escola precisa ser escutado”, afirmou Geniana Guimarães.
Serão destinados R$ 6 milhões de investimento, pela Fapemig, que ficará responsável pela seleção e monitoramento dos projetos. A estimativa da chamada pública é que cerca de 25 a 50 projetos sejam escolhidos. A parceria terá vigência de cinco anos e apenas projetos que envolvam professores ou Especialistas da Educação efetivos da rede estadual de ensino poderão concorrer.
O presidente da Fapemig, Paulo Sérgio Lacerda Beirão, explicou que o objetivo das pesquisas é buscar soluções das dificuldades enfrentadas na Educação Básica e não simplesmente fazer ensaios. “A ideia é recrutarmos o capital intelectual do nosso estado, existente nas nossas instituições de pesquisas e de Ensino Superior, no sentido de buscarmos soluções inovadoras para os problemas da Educação Básica. Estamos atuando junto à SEE/MG desde a concepção desta chamada porque queremos que este capital intelectual traga ideias e subsídios calcados na realidade do dia a dia e de forma que possam ser apropriados pelas escolas. Nossa expectativa é que por meio de pesquisa novas ideias venham a ser agregadas ao trabalho que vem sendo executado pela SEE/MG.”
Os projetos terão que contemplar as temáticas: emergências sanitárias, questões de gênero, étnico raciais, educação indígena, quilombola e escolas do campo em região de assentamento, violência, empreendedorismo e empregabilidade na educação profissional, emprego inovador de Tecnologias e mídias, saúde na escola.
Os temas sugeridos estão em consonância com o Currículo Referência de Minas Gerais, fazendo conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento e as habilidades que são desenvolvidas durante o percurso formativo dos estudantes.
Projetos podem gerar novas práticas
A equipe multidisciplinar contará com a expertise de um professor ou coordenador educacional que tem o papel fundamental de propiciar a integração da área acadêmica com a comunidade escolar, de forma a gerar conhecimento que façam a diferença no ambiente escolar e permitir que as melhores práticas e inovações possam ser incorporadas na rede de ensino básico estadual, prioritariamente o ensino médio.
A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE/MG, Kellen Senra, ressaltou a importância da participação dos agentes atuantes da ponta. “Cada escola que participar dos estudos terá um professor e um Especialista da Educação Básica envolvido no processo. A universidade entrará para dentro da escola e discutirá com os que fazem a prática e executa as ações do currículo da aprendizagem. Essa foi a nossa grande preocupação, de que as pesquisas estejam atreladas à realidade”, frisou Kellen. (Ascom SEE-MG)
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