Professores de Manga entram em greve por falta de pagamento - Rede Gazeta de Comunicação

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Professores de Manga entram em greve por falta de pagamento

Sob gritos de “trabalhador na rua, Prefeito a culpa é sua”, servidores da educação pública do município de Manga fizeram, na segunda-feira (27), um protesto contra o atraso de salários na praça da Prefeitura.

Durante a manifestação, nenhum representante da gestão municipal se apresentou para dar alguma explicação. Com isso, os servidores afirmaram que elaborarão uma notificação para que a Prefeitura se explique e dê uma possível solução para a questão que tem gerado muitas incertezas aos trabalhadores.

Segundo os professores, o atraso e a possibilidade de não receberem o 13º salário vem causando ansiedade e transtornos em toda a classe.

Um servidor que não quis se identificar, por medo de retaliação, afirmou que muitos dos seus colegas não participaram do protesto porque têm sofrido perseguição política, inclusive por meio de ameaças de transferi-los para a zona rural, como uma forma de punição, caso participassem dos movimentos.

Enquanto isso, nenhuma resposta concreta foi dada por parte do governo municipal que apenas se limita a dizer que o pagamento não foi feito por não terem tido tempo de realizar o fechamento da folha. Os servidores disseram não acreditar nessa versão e o que eles esperam é a sinceridade por parte do prefeito, já que omitir o real cenário só gera ainda mais incerteza e insegurança a toda a comunidade escolar.

Após as manifestações, os professores declararam greve até que a situação se resolva.

O deputado estadual Arlen Santiago, majoritário na região, afirmou que acha legítimo o protesto dos servidores. “Sou solidário a todos os professores e servidores da área da educação que, lamentavelmente, vêm passando por esse momento de indecisão. Não são só professores, são famílias inteiras que dependem de seus salários em dia para viver”, disse o parlamentar, que ainda destacou a importância de a população pressionar os responsáveis por essa crise e tentar, o mais rápido possível, fechar um acordo. “É inadmissível esse comportamento com os servidores. Eles têm minha total solidariedade e podem e devem contar com o meu mandato”, concluiu o parlamentar.

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