Élid Noronha
Com a confirmação do primeiro caso de coqueluche no Norte de Minas Gerais em 2024, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Regional de Montes Claros intensifica as orientações para gestores de saúde adotarem medidas preventivas. Até o momento, 28 casos suspeitos foram notificados na região deste ano.
O caso confirmado em 21 de novembro envolve um menino de 11 meses, de Francisco Sá, com situação vacinal incompleta. Segundo Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora do Cievs e da Vigilância em Saúde na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, é essencial investigar os contatos próximos à criança para aplicação de quimioprofilaxia e vacinação seletiva em crianças entre dois meses e seis anos.
Ação preventiva e público-alvo da vacinação
Conforme o Ministério da Saúde, a vacina DTPa tem como público-alvo:
Crianças até seis anos (vacina pentavalente ou DTPa);
Trabalhadores da saúde que atuam em setores como ginecologia, obstetrícia, UTI neonatal, pediatria e creches;
Profissionais como doulas e cuidadores em berçários.
Sobre a coqueluche
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias e é altamente contagiosa, transmitida
por gotículas de saliva ou saliva. Seus sintomas podem incluir:
Estágio inicial: Mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa;
Estágio intermediário: Agravamento da tosse;
Estágio avançado: Crises severas de vômito, comprometimento respiratório, vômitos e cansaço extremo.
Em casos graves, pode levar a complicações como pneumonia, convulsões, lesões corporais e até morte.
Vacinação: principal forma de prevenção
A vacina pentavalente, aplicada em três doses no primeiro ano de vida (aos dois, quatro e seis meses), é essencial para prevenir a coqueluche. Reforços devem ser administrados aos 15 meses e aos 4 anos. A pentavalente protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B.
Em 2023, a cobertura vacinal ficou em 84,11%, abaixo da meta de 95%, o que reforça a necessidade de ampliar a adesão à imunização.
Reforço na vacinação é urgente
Com o aumento de casos suspeitos e um caso confirmado, as autoridades de saúde alertam para a importância de manter as carteiras de vacinação atualizadas, especialmente em grupos de risco, para conter a propagação da doença e evitar complicações graves.
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