Em coletiva de imprensa realizada nessa segunda-feira, 26, na sala de reuniões do Gabinete da Prefeitura, o prefeito Humberto Souto falou sobre o aporte financeiro que será concedido para a manutenção de leitos e contratação de profissionais para o Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), que é gerido pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
A coletiva contou com a presença do reitor da Unimontes, Wagner Santiago, de secretários municipais e vereadores. Durante a entrevista, o prefeito destacou que o município fará o aporte de forma temporária, para auxiliar em uma responsabilidade que é do estado. “É importante deixar claro que iremos disponibilizar recursos, mas a manutenção desses leitos e a contratação dos profissionais para o HU é uma responsabilidade do governo do estado. Essa será uma medida excepcional e temporária. O Município está tomando essa iniciativa somente para que a população não fique desamparada”, destacou o prefeito.
O auxílio do município vai suprir uma lacuna no Hospital Universitário, já que, desde o dia 31/12/2022, mais de 200 contratos foram finalizados na unidade, sem perspectiva de renovação. Isso tem comprometido drasticamente o funcionamento do hospital, sobretudo no atendimento do pronto-socorro.
Dessa forma, o município enviará um projeto de Lei à Câmara Municipal autorizando o aporte de aproximadamente R$ 15 milhões, valores que deverão ser destinados no período de 1 ano. Estes recursos serão utilizados prioritariamente na recontratação dos profissionais que foram dispensados, e todo o processo de contratação será conduzido pelo Município.
Durante a coletiva de imprensa, a secretária de Saúde Dulce Pimenta falou sobre a importância dessa medida. “O HU é um hospital importante para a rede hospitalar de Montes Claros e do Norte de Minas. É fundamental destacar que, para este ano, o município já destinou mais de R$ 30 milhões para os outros hospitais, que são filantrópicos”, disse a secretária.
Segundo o reitor da Unimontes, Wagner Santiago, as contratações dos profissionais dispensados não poderiam ser prorrogadas pelo estado. “O estado não possui um problema financeiro, mas um problema de contratação. O estado não se furta a resolver este problema e sabemos que essa é uma solução transitória para garantir o pleno funcionamento da unidade”, afirmou. (Ascom PMMC)
