GIRLENO ALENCAR
Os grupos de Direita de Montes Claros realizaram ontem (1º) um ato em defesa do voto impresso com direito a auditagem pública, em evento que teve a concentração na avenida José Correa Machado. Nenhum político de mandato participou do evento. A quantidade de motos, bicicletas, carros e cavalos não pode ser medida, pois ocuparam os mais de dois quilômetros da avenida Mestra Fininha, de ponta a ponta. No momento em que as motos chegaram ao Trevo do Parque Municipal, ainda tinha carro sem sair da Praça dos Jatobás. Eles percorreram 26 quilômetros de vários bairros da cidade, como Renascença, Delfino Magalhães, Morada do Parque, Morada do Sol e Morada da Serra.
Este foi o primeiro ato dos bolsonaristas em Montes Claros sem ataques ao STF e ao Congresso Nacional. Os organizadores orientaram aos participantes para não aceitarem as possíveis provocações de petistas, durante o percurso. Os policiais e bombeiros militares deram suporte ao evento, enquanto a MCTrans fechou as ruas. Os manifestantes estão na expectativa da presença do presidente Jair Bolsonaro a Montes Claros, no mês de setembro, onde prometem fazer a maior motociata do Brasil. Um dos problemas que os bolsonaristas têm enfrentado é a divisão interna e que acaba refletindo nos atos públicos. Um deles se queixou que muitos querem discursar nos atos públicos, mas não participam na organização dos eventos.
A maior preocupação dos bolsonaristas é como reverter a “onda vermelha” no Norte de Minas, pois na eleição de 2018, Bolsonaro venceu apenas em Montes Claros, Vargem Grande do Rio Pardo, Pirapora, Taiobeiras e Várzea da Palma, enquanto o PT venceu em 81 cidades. Foi iniciada uma articulação para reverter essa situação. Na sua visita a Montes Claros essa semana, a ministra Damaris Alves prometeu articular essa conversa.
Manifestação nacional
Não foi só em Montes Claros que os manifestantes saíram às ruas nesse domingo. Os atos a favor do voto impresso ocorreram em diversas cidades, sendo pelo menos três capitais: Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.
No Rio, a manifestação se concentrou na orla da praia de Copacabana. Segundo informações, o ato chegou a interditar a Rua Miguel Lemos na altura da Avenida Nossa Senhora de Copacabana.
Em Brasília, o ato bloqueou todas as faixas do Eixo Monumental, entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Congresso Nacional. Três carros de som foram levados para a manifestação.
Já em Belo Horizonte, a concentração dos manifestantes aconteceu na Praça da Liberdade.
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