Após a morte suspeita de uma menina, de oito anos, no último domingo (19), a Polícia Civil investiga as causas do falecimento, em Várzea da Palma, no Norte de Minas.
De acordo com informações da Polícia Militar, a mãe levou a filha em um Pronto Atendimento da cidade, após a criança passar mal. O médico que atendeu a menina acinou os militares. Ele informou que a vítima já chegou ao local desacordada e em parada cardiorrespiratória. Foram realizados os primeiros socorros, reanimação, mas a menina não resistiu e faleceu.
Segundo relatos passados à PM, depois da morte, outros exames foram realizados na criança. Durante os exames foi constatado que houve laceração ou alargamento do ânus e canal vaginal da menina. Diante dos fatos, a Polícia Militar solicitou o Conselho Tutelar.
“Segundo o boletim de ocorrência, o Conselho Tutelar foi acionado para o acompanhamento do caso. Em seguida, o corpo da criança foi encaminhado ao Posto Médico-Legal, em Pirapora, para ser submetido ao exame de necropsia. A PCMG aguarda a conclusão de laudos periciais e a investigação segue em andamento”, informou a Polícia Civil à imprensa.
A mãe da criança foi indagada sobre a situação, e ela contou à Polícia que a menina possuía problemas neurológicos, e que estava dormindo muito nos últimos dias. A mãe disse ainda que não levou a filha ao hospital, mas era acompanha via WhatsApp.
Sobre as lesões que foram constatadas pelos médicos nas partes íntimas da criança, a mulher contou que a menina estava com fezes ressecadas e que isso pode ter sido a causa dos ferimentos.
A mãe falou ainda que a filha não tinha contato com estranhos, e que sempre acompanhava a menina, que ficava em casa com ela ou o outro filho. Além disso, ela não percebeu nada de estranho na escola em que a criança frequentava. Os policiais indagaram o irmão da menina, que disse ter notado apenas que ela estava doente no último sábado (18).
A Polícia Militar não conseguiu mais informações para determinar a data e quem causou as lesões constatadas na criança, e solicitou a Polícia Civil para investigação dos fatos. O boletim foi registrado como crime de estupro de vulnerável.
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