Plataforma comemora cinco anos de implementação com novidades - Rede Gazeta de Comunicação

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Plataforma comemora cinco anos de implementação com novidades

Lançada em fevereiro de 2018, com o intuito de promover a organização, compartilhamento e sistematização de informações geográficas ambientais de Minas Gerais, a plataforma Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema) completou cinco anos no ar, com um ciclo evolutivo e contínuo de implementações e modernizações. O mais recente avanço consiste na disponibilização dos dados de Uso e Cobertura da Terra, produzidos pelo projeto MapBiomas.

Os dados do mapeamento englobam 37 camadas, com a evolução da dinâmica de uso e cobertura no Estado, em uma série histórica que engloba o período entre 1985 e 2021. Por meio dos dados é possível identificar os diversos tipos de uso do território mineiro, como áreas de pastagem, de silvicultura, de vegetação nativa e de agropecuária. Também é possível, por meio da série histórica, estabelecer análises comparativas, que identificam o comportamento de cada tipo de uso ao longo do tempo. “Os dados podem ser usados pelos gestores e analistas ambientais do Sisema, além da sociedade civil em geral, para avaliações técnicas e estudos das mais variadas temáticas socioambientais. Além disso, o cruzamento de informações de outras camadas da IDE-Sisema agrega mais valor às análises”, afirma a diretora de Gestão Territorial Ambiental da Semad, Cecília Siman Gomes.

Atualmente, a Infraestrutura dispõe de 752 camadas de informação geográfica, que abordam temas socioambientais como Hidrografia, Relevo, Saneamento Básico, Uso e Cobertura da Terra, Áreas Protegidas, Recursos Hídricos, Monitoramento, Regularização e Educação Ambiental. A IDE também dispõe de dados geoespaciais provenientes de instrumentos e metodologias oficiais do Estado, como os dados do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), Avaliação Ambiental Integrada (AAI), Cadastro Ambiental Rural (CAR) e, mais recentemente, o Índice de Desempenho Ambiental Municipal (Idam).

Sistematização de dados

O modelo que atualmente constitui a IDE-Sisema começou a ser idealizado em 2014, por meio dos gestores e analistas ambientais dos órgãos e entidades que compõem o Sisema (Semad, Feam, IEF e Igam). “O objetivo central da criação da plataforma foi o de construir soluções que possibilitassem a organização, padronização e compartilhamento de dados geográficos que dessem suporte às análises, procedimentos e rotinas cotidianas dos servidores”, aponta a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.

Em 2017, foi instituído o Comitê Gestor da IDE, que contempla membros de todo o Sisema e que permitiu evoluções significativas na concretização das soluções. Por meio do Comitê, foi possível definir o modelo de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) como o adotado para concretizar as soluções em torno dos dados espaciais socioambientais trabalhados – que já vinha sendo amplamente adotado e regulamentado no Brasil, por meio da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). Além disso, foram iniciados os trabalhos tecnológicos que permitiram o armazenamento das camadas de informação geográfica e, finalmente, sua publicação em ambiente web. Em 26 de fevereiro de 2018, a plataforma entrou no ar, com aproximadamente 200 camadas. (Ascom Sisema)