GIRLENO ALENCAR
O Plano Nacional de Defesa Civil está alertando uma forte seca nos anos de 2034 e 2040 no Norte de Minas, conforme divulgação do Ministério de Desenvolvimento Regional no estudo sobre a identificação de riscos e cenários prováveis de atuação. O documento traça cenários para os anos de 2030, 2034 e 2040 para diversos tipos de desastres, como chuvas intensas, alagamentos, enxurradas, vendavais, erosões, estiagem e seca, entre outros. O documento traz um conjunto de mapas de risco em formato digital e estático, sobre a distribuição espacial das principais ameaças no Brasil. Os mapas foram construídos baseados nos dados disponíveis no Atlas Digital de Desastres no Brasil, considerando os impactos humanos, as perdas e danos financeiros e a quantidade de ocorrências causadas por estas ameaças.
Também está disponibilizada uma versão interativa desses mapas, utilizando a mesma base de dados e as mesmas opções de categorização apresentadas nos mapas em formato digital estático por meio do endereço eletrônico http://www.pndc.com.br.
Além disso, a publicação traz cenários prospectivos sobre a distribuição espacial das ameaças apresentadas nos mapas de risco, considerando as tendências de variação dos fatores deflagradores devido às mudanças do clima e às vulnerabilidades dos elementos expostos.
Entre os produtos em elaboração, estão cinco documentos técnicos, com orientações e cenários para cada frente de atuação das defesas civis: prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação. As ações de prevenção são as medidas e atividades prioritárias destinadas a evitar a instalação de riscos de desastres, como mapeamento de áreas de riscos, construção de obras de contenção e correção, e capacitação da sociedade.
As ações de mitigação são as medidas e atividades adotadas para reduzir ou evitar as consequências do risco do desastre, como missão de alertas e avisos, monitoramento de eventos naturais e evacuação de áreas de risco. Já as ações de preparação buscam otimizar as ações de resposta e minimizar os danos e as perdas decorrentes do desastre. Incluem, por exemplo, atividades de planejamento de contingências, desenvolvimento de rotinas para a comunicação de riscos, capacitações e treinamentos e exercícios simulados de campo.
As ações de resposta são as medidas emergenciais, realizadas durante e após o desastre, que visam ao socorro e à assistência da população atingida e ao retorno dos serviços essenciais. Por fim, as ações de recuperação são as medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalidade. Abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou destruída e a reabilitação do meio ambiente e da economia, visando ao bem-estar social.
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