GIRLENO ALENCAR
Com os movimentos que já existiam em torno da criação da Lei Maria da Penha, foi detectada a necessidade de criar um equipamento social que atendesse a mulher que sofria com a violação de seus direitos. Implantado em 17 de agosto 2006, através de um projeto financiado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o Centro de Referência da Mulher de Pirapora (CREMP) contou desde sua inauguração com uma equipe multidisciplinar que atende mulheres que sofrem com a violação de seus direitos e em especial as vítimas de violência doméstica e familiar.
O trabalho existe com base em promover palestras, rodas de conversas, campanhas, cursos, oficinas e capacitações que visam prevenir a violência contra a mulher. Parcerias com a rede de enfrentamento á violência domestica tais como: poder judiciário, ministério público, polícia militar e delegacia da mulher. Nestes quinze anos mais de 2.518 mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar buscaram apoio junto ao CREMP. Em 2020 foram 291 atendimentos mulheres e já no primeiro semestre de 2021, 165 mulheres buscaram ajuda ao serviço. Para a coordenadora do Cremp, Edna Maria, o trabalho realizado vai além dos números, pois cada usuária do serviço recebe apoio em todos os âmbitos.
“Nós sempre buscamos acolher, oferecer apoio psicossocial e jurídico. Toda a rede oferece apoio sócio assistencial e proteção a essas mulheres. Nosso objetivo é à superação da situação vivenciada, fortalecimento e resgate da autoestima” comentou Edna.
A vice-prefeita e secretária da Família e Políticas Sociais, Anamaria Burle, ressalta a importância de Pirapora possuir esse equipamento social. “Graças a Deus a mulher de Pirapora tem um lugar preparado para ser acolhida, apoiada e direcionada em seus momentos mais difíceis. Por isso é essencial termos políticas públicas voltadas para mulher como o combate à violência doméstica e promoção do seu desenvolvimento social. Contamos com o apoio e parceria dos diversos órgãos públicos e sociais como Policia Militar, Ministério Público, Igrejas e Instituições para sermos facilitadores dessas ações”, finalizou Anamaria.
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