Amelina Chaves foi uma figura importante para a cultura literária do norte-mineiro. Nascida na zona rural de Francisco Sá, sempre foi apaixonada por literatura. Conta o historiador Dário Cotrim que, quando criança, o contato com as obras de Monteiro Lobato foi decisivo para que ela se tornasse uma grande escritora na vida adulta.
Segundo a revista virtual “Contexto Minas”, Amelina lançou mais de 30 livros. Sua primeira obra, ‘Diário de um marginal’, a fez ficar empolgada e se dedicar com garra ao ofício de escrever. Amelina também se destacou na literatura infantil, com vários títulos publicados, sendo o primeiro “O Menino que Sonhava com as Estrelas”
De acordo com o site da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em 2019 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Unimontes, pelo seu trabalho de valorização da cultura regional, tema recorrente em suas obras. Ela fez parte da Academia Montes-Clarense de Letras e da Academia Feminina de Montes Claros.
Amelina Chaves acreditava no poder da leitura enquanto ferramenta para o desenvolvimento cultural de uma sociedade. Faleceu aos 92 anos em janeiro deste ano, vítima de um AVC, deixando 10 filhos, 38 netos e 34 bisnetos. (HÉLDER MAURÍCIO)
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