Pesquisas derrubam Moc no ranking das taxas de mortalidade Covid-19 - Rede Gazeta de Comunicação

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Pesquisas derrubam Moc no ranking das taxas de mortalidade Covid-19

A cidade de Montes Claros caiu de quarto para sétimo lugar, no ranking das melhores taxas de mortalidade por causa da Covid-19, em pesquisas realizadas pelo Instituto Macroplan entre as 100 maiores cidades. No dia 11 de março, a pesquisa mostrou a cidade em quarto lugar nacional,  com a taxa de 84,2, ficando atrás apenas de Petrolina, em Pernambuco, com 58,7; Taubaté, em São Paulo, com 72,4 e, depois, Ribeirão das Neves, em Minas, com 80,3. Porém, na nova pesquisa, com dados do dia 23 de março, Montes Claros aparece em sétimo lugar, com taxa de 102,1, atrás de Petrolina (65,3), Taubaté (73,7), Ribeirão das Neves (86.0), Belford Roxo (Rio de Janeiro), com 87.7;  Ananinduea, no Pará, com 93.3; e Feira de Santana, com 93,8.

Os dados estatísticos demonstram a realidade, pois, no dia 10 de março, a cidade tinha 20.751 casos confirmados e 346 óbitos e  a taxa de mortalidade de 84,5 para 100 habitantes, além da taxa de letalidade de 1,7%. Porém, no dia 23 de março, Montes Claros estava com 24.333 casos confirmados e 465 óbitos e uma taxa de mortalidade de 113,6 para 100 mil habitantes, além da taxa de letalidade de 1,9%. Em menos de 13 dias foram 119 óbitos a mais e estourou as taxas de mortalidade e letalidade. O boletim de sexta-feira, dia 26, mostra Montes Claros com 25.433 casos confirmados e 501 óbitos e taxa de mortalidade de 122,4 e de letalidade de 2,0, nos maiores indicadores desde quando a doença foi descoberta.

No sábado, a assessoria de comunicação da Prefeitura divulgou nota onde informa que “a Exame.com, um  veículo respeitado nacionalmente, publicou uma matéria onde destaca as cidades que tiveram os melhores resultados na luta contra a mortalidade, em virtude do Coronavírus. Montes Claros vem numa posição privilegiada, sétima colocada, mostrando que as decisões e ações tomadas e executadas pela prefeitura, em parceria com o Comitê Gestor contra a pandemia, estão na direção correta. Somos a sétima cidade – o país tem mais de 5.500 municípios – que mais salva vidas enfrentando com eficiência a pandemia”.

Informa ainda que “apesar das centenas de vítimas da Covid-19, que devem ser lamentadas a todo momento, essa ótima colocação deve ser exaltada. E ela tem dono. São os médicos, enfermeiros e auxiliares expondo sua vida na linha de frente, são os técnicos, pessoal da limpeza, cozinha, portaria, motoristas e administrativo, que estão rodeados pelo vírus, são os hospitais que estão trabalhando acima de sua capacidade, são aqueles que se debruçam sobre as ações, tentando antever o que é mais importante para salvar vidas, é a administração municipal, comandada com experiência e imparcialidade pelo prefeito Humberto Souto, que lidera esse processo com cuidado e zelo. Talvez aí, Deus esteja nos  mostrando a arma, para a vitória, e o grande segredo dessa “guerra”: a união”.

A Prefeitura ainda divulgou release, onde informa que “um ranking elaborado pela consultoria Macroplan e publicada pela revista Exame (https://exame.com/brasil/cidades-que-mais-salvam-vidas-na-pandemia-o-ranking-das-campeas/) colocou Montes Claros na 7ª posição entre as 100 maiores cidades do país com o menor índice de mortes causadas pela COVID-19.  O ranking, que levou em conta a taxa acumulada de óbitos por COVID-19 até o dia 23 de março, indica que a taxa de mortalidade em Montes Claros é de 102,1 para cada 100 mil habitantes. É quase um quarto da taxa de Manaus (382,5), a pior colocada no ranking. Os números colocam Montes Claros em melhor situação do que todas as capitais do país, e também como a segunda melhor cidade de Minas, perdendo apenas para Ribeirão das Neves, que aparece em terceiro”.

Informa ainda que “desde o início da pandemia, a Prefeitura de Montes Claros não se omitiu quanto ao combate ao coronavírus. A cidade foi uma das primeiras do país a tornar obrigatório o uso de máscaras e foi pioneira na antecipação de feriados como forma de reduzir a circulação de pessoas, medida essa seguida pela cidade de São Paulo e pelo estado do Rio de Janeiro.  Segundo Marcelo Trevenzoli, consultor líder em saúde da Macroplan, “municípios com políticas públicas direcionadas à melhoria da qualidade de vida e menor presença de moradias inadequadas em locais que favorecem aglomerações em geral têm melhores resultados na pandemia. O estudo mostra que cidades com boa gestão conseguem salvar vidas”. (GA)

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