A 13ª edição da Pesquisa Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria (MPI) realizada pelo SIMPI/Datafolha traz um panorama alarmante para o cenário econômico brasileiro. Mais de 90% das MPIs consultadas acreditam que a economia será severamente impactada pelas recentes tragédias climáticas no Rio Grande do Sul, como chuvas intensas e enchentes.
Realizada entre os dias 13 e 29 de maio de 2024, a pesquisa revela que as expectativas econômicas das MPIs estão fortemente influenciadas pelos eventos climáticos recentes. Além disso, o estudo destaca outros aspectos preocupantes para o setor, como a situação do capital de giro das empresas, que alcançou o pior índice já registrado: 53% das MPIs relatam ter capital de giro insuficiente, enquanto apenas 8% afirmam possuir um nível satisfatório.
A pesquisa também aponta para um aumento no uso de linhas de crédito emergencial, como o cheque especial e empréstimos pessoais, evidenciando a dificuldade das MPIs em manter sua saúde financeira em meio às adversidades econômicas.
Além das questões financeiras, as MPIs expressam preocupação com o impacto das enchentes no custo das matérias-primas e na taxa de inflação nacional. Mais de 80% das empresas consultadas temem consequências negativas na cadeia de fornecimento e na oferta de produtos e serviços nos próximos meses.
Para enfrentar desafios futuros, como enchentes, secas e calor extremo, a pesquisa indica que muitas MPIs ainda se sentem despreparadas: 33% não se consideram preparadas para enchentes e alagamentos, 24% para situações de calor extremo e 29% para secas.
Diante desse panorama, a pesquisa do SIMPI/Datafolha destaca a necessidade urgente de políticas públicas e estratégias empresariais para mitigar os impactos das tragédias climáticas e fortalecer a resiliência das micro e pequenas indústrias brasileiras.
Para mais informações sobre a 13ª edição da pesquisa, entre em contato com a equipe de Assessoria de Imprensa do SIMPI.
