A edição de domingo (23/01) da Folha de São Paulo apresentou um dado preocupante. O alto preço da eletricidade já está levando 22% dos brasileiros a atrasar a conta de luz para comprar comida. Os números são de uma pesquisa do Ipec para o iCS (Instituto Clima e Sociedade), que entrevistou mais de duas mil pessoas em todas as regiões do país.
O levantamento mostrou que a energia corroeu ao menos 25% dos vencimentos de metade da população brasileira, e que, no geral, 40% dos brasileiros reduziram despesas com roupas, sapatos e eletrodomésticos para arcar com a luz.
Para o deputado Gil Pereira, atual presidente da Comissão de Recursos Hídricos e Energias Renováveis da ALMG, esta realidade é injustificável. “O brasileiro não deveria ser forçado a fazer essa escolha injusta entre luz e comida, pois vivemos em um país com potencial ilimitado para produzir alimentos e gerar energias limpas”, afirmou o parlamentar.
Brasileiro aprova as energias renováveis
A pesquisa do Ipec mostrou que a população tem uma percepção positiva sobre as energias renováveis, sendo que 81% querem que elas sejam ampliadas; 69% acreditam que as renováveis agridem menos o meio ambiente; e 64% dizem que o investimento em energia renovável contribui para gerar empregos.
“Em Minas Gerais, assumi esta bandeira por entender que o preço da conta de luz é muito alto, e por perceber que nosso Estado foi naturalmente abençoado para gerar energias renováveis, principalmente a solar fotovoltaica, tendo aprovado lei para redução de impostos e apoiado medidas para diminuir juros e facilitar o financiamento dos sistemas renováveis”, afirmou o deputado Gil Pereira.
O Estado, que atualmente lidera a geração de energia solar fotovoltaica, atraiu R$ 9,9 bilhões em projetos para o setor, sobretudo para o Norte de Minas, onde grandes usinas solares estão sendo construídas.
“Com as inovações que fizemos nas leis mineiras, Minas se tornou o melhor lugar do Brasil para se investir em energia solar, que gera redução de até 95% na conta de luz e trouxe milhares de empregos para nossos jovens e trabalhadores que sonhavam com novas oportunidades”, comentou o parlamentar.
Solar já está mais barata
Outro estudo sobre o tema, realizado pela consultoria Greener, indica que o custo das peças de sistemas fotovoltaicos já caiu 40% desde o início da expansão desta tecnologia no país.
De acordo com o levantamento, um sistema fotovoltaico apto a atender uma casa com até quatro pessoas custava aproximadamente R$ 35 mil em junho de 2016, valor que caiu para cerca de R$ 19 mil no mesmo período de 2021.
O desafio para os próximos anos é popularizar a energia solar no país. “As leis que fizemos já estão reduzindo custos, o que é motivo de muito orgulho, mas minha luta parlamentar é para que as energias renováveis sejam cada dia mais acessíveis, permitindo que os pais e mães de família tenham alívio no bolso, de modo que cada centavo economizado seja investido em alimentos, saúde e educação para suas famílias”, afirmou o deputado Gil Pereira. (CARLOS HUMBERTO – Colaborador)
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)