Em busca do pentacampeonato estadual, Galo passa por caminho de dificuldades enfrentadas por diretoria, comissão técnica e elenco. O Atlético-MG completou ontem, 70 dias de trabalho em 2024. A diretoria alvinegra sempre reforçou a importância do estadual para o clube. O Atlético vem de quatro títulos seguidos e busca um pentacampeonato, que não acontece desde 1982.
A ideia seguiu a mesma no campo. A comissão técnica procura escalar o Galo com força máxima, não abrindo espaço para muitos testes. O clube lidou com a perda de jogadores lesionados para encontrar uma equipe.
Não estou fazendo teste. Eu estou colocando o melhor da equipe. Estou jogando o Mineiro ‘as ganhas’. Qualquer time, vamos pensar o que é melhor para o Atlético no momento – disse o técnico Luiz Felipe Scolari.
A campanha não empolgou o torcedor até aqui. Foram nove jogos disputados neste começo de ano: com cinco vitórias (Democrata, Itabirito, Athletic, Ipatinga e América), dois empates e duas derrotas (Patrocinense e Cruzeiro). Todos eles pelo Campeonato Mineiro.
Na fase de grupos, o Atlético foi pior líder a avançar de fase e longe do que era esperado – já que vinha de uma continuação de trabalho com Felipão.
Alvo de cobranças, o treinador teve episódios de discussões e desentendimentos com o torcedor. Na semifinal, trouxe uma maior segurança ao bater o Coelho por 2 a 0 na ida e colocar um pé na decisão. Nesse período, ele sempre contou com o apoio da diretoria.
O departamento de futebol passou por uma mudança importante. Rodrigo Caetano aceitou um convite da CBF e deixou o cargo de executivo. Victor – que era gerente – assumiu a função, com Pedro Moreira ocupando o seu antigo cargo.
O mercado do Atlético foi discreto. O clube fechou com dois reforços: o meia-atacante Gustavo Scarpa e o atacante Brahian Palacios. Por outro lado, Pavón saiu e acertou com o Grêmio. Já Bernard assinou pré-contrato e chega na próxima janela.
Scarpa veio com status de um dos principais reforços da janela, mas ainda busca o melhor encaixe no Alvinegro. Em oito jogos, ele ainda não participou de nenhum gol.
Um menino formado pelo Galo, que vinha sem espaço, apareceu por acaso após Pavón deixar o time: Alisson Santana.
Aos 21 anos, o atacante precisou de poucos minutos ao entrar no 2º tempo, diante da Tombense, para ganhar espaço no time e virar titular. Até aqui, atuou em seis jogos, com um gol e uma assistência.
Felipão deixou claro que não realizou testes no times, mas utilizou mais de uma formação e ainda trabalha para encontrar a melhor versão do Atlético.
O treinador já deixou claro que vai mudar a formação de 2023 – e em campo já é possível ver. Se antes Hulk e Paulinho eram uma dupla, o setor ganhou Alisson, e dois pontas para ter mais agressividade pelos lados.
No meio, a comissão tem atuado com apenas um volante – mas isso deve mudar de acordo com o adversário e tipo de jogo. (Globo esporte)
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