Lançado dentro da Jornada Pedagógica e Administrativa, no dia 26 de fevereiro, o novo tema de trabalho do Projeto Montes Claros na Trilha da Leitura convida educadores, alunos, pais e toda a comunidade escolar a ressignificar as pedras do caminho através do olhar literário. O lançamento, realizado de forma virtual e interativa, contou com sorteio de livros, vídeos de contação de histórias e palestra motivacional com o psicólogo clínico Rubens Lopes da Silva.
“Iniciando 2021 num cenário restrito, de distanciamento social, não muito diferente do ano de 2020, com o risco de contágio ainda alto e a vacina começando a chegar aos municípios, os desafios permanecem em todos os espaços e especialmente nas escolas, incitando o diálogo e a força conjunta de todos para a ressignificação da pedra que se instalou no meio da vida da humanidade. Assim, a partir de textos da literatura brasileira que versam sobre o tema, a equipe tem o objetivo de proporcionar possibilidades de leitura em casa, através da via remota, utilizando a literatura como uma aliada ao enfrentamento das ‘pedras’, dificuldades criadas pela pandemia da Covid-19”, explica a coordenadora do Trilha da Leitura, Éllen Santa Rosa.
Ao longo de quatro meses serão desenvolvidas atividades de reflexão sobre a cena histórica, procurando relacionar o distanciamento social, vivido hoje, com o confinamento do personagem Pedro; propor às crianças que procurem uma pedra e façam uma pintura significativa nela, relacionando-a com um momento de superação vivido durante a pandemia ou em outra época; trabalhar com poemas sobre o tema, convidando os alunos para refletirem e escreverem sobre as pedras do seu próprio caminho, e muito mais. Confira o cronograma e a relação de atividades em anexo.
“A literatura surge como uma aliada para lidar com a rocha da pandemia que está aí, como um obstáculo a ser superado. De tamanhos variados, dependendo da forma que cada um reage, a pedra no caminho pode ser ressignificada pelo olhar literário, uma vez que a literatura, sendo uma necessidade universal, constitui-se numa forma de transformação pessoal, social e coletiva, pois possibilita a reflexão do ser enquanto pessoa e permite a sua inserção no mundo. Funciona como o espelho da vida e, a partir dela, problemáticas do dia a dia são colocadas à vista, trazidas à tona, permitindo reflexões profundas e mudança ou retomada de caminho”, destaca Éllen. (FARLEY HENRIQUE E ELLEN SANTA ROSA – Colaboradores)
