PCMG conclui investigação de homicídio qualificado - Rede Gazeta de Comunicação

PCMG conclui investigação de homicídio qualificado

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa quarta-feira (3), e encaminhou para a Justiça procedimento investigatório instaurado para apurar o crime de homicídio qualificado ocorrido no último dia 24 em Rio Pardo de Minas, região Norte do estado. O suspeito, de 27 anos, foi preso em flagrante após agredir a vítima, de 37, com diversos golpes na cabeça, ocasionando a morte dela.

A investigação da Polícia Civil apontou que, no dia dos fatos, suspeito e vítima faziam uso de bebida alcoólica quando se desentenderam. Em seguida, o investigado pegou um tronco de madeira e desferiu vários golpes na cabeça do homem, que morreu no local por traumatismo cranioencefálico.

Em decorrência do trabalho investigativo, a equipe policial apurou que, oito dias antes do crime, a vítima teria abrigado o suspeito em sua casa, após ele alegar não ter onde morar. E, nos dias que antecederam o homicídio, as testemunhas relataram vários desentendimentos entre eles, inclusive pelo fato de a vítima ser homossexual. Entretanto, conforme apurado, o homicídio foi motivado por vingança, uma vez que depois de flagrar o suspeito com vários objetos furtados, a vítima teria contado para a proprietária da residência sobre a autoria do furto, ou seja, que o investigado, na companhia de um coautor, teria subtraído o material.

O delegado Guilherme Banterli Moreira, que conduziu a investigação policial, conta que, em razão da denúncia, o suspeito prometeu se vingar. “O suspeito se aproveitou das condições físicas da vítima, que havia se envolvido em acidente recentemente e estava com debilidade física nas duas pernas e no braço esquerdo, para golpeá-la até a morte”, pontua.

O delegado acrescenta que ao fim da investigação, em que se apurou a autoria, a materialidade e a motivação para o crime, o suspeito foi indiciado por homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil e por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O procedimento foi enviado para a Justiça e o suspeito permanece no sistema prisional. (ASCOM-PCMG)

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