A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou uma ex-servidora da Prefeitura de Medina, o marido dela e mais cinco pessoas por peculato e associação criminosa. De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início quando a Prefeitura apresentou uma notícia crime informando sobre a apropriação de recursos de recursos do Tratamento Fora do Domicílio (TFD) por parte de uma funcionária da Secretaria Municipal de Saúde, que já tinha sido demitida. O prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 100 mil.
Os nomes dos indiciados não foram divulgados. O TFD é uma ajuda de custo para pacientes que precisam buscar por outros municípios para fazer tratamento de doenças. Conforme a apuração da Polícia Civil, a ex-servidora municipal, “tinha como atribuição o preenchimento e encaminhamento dos TFDs, fraudou inúmeros documentos, constando indevidamente nomes de pacientes, simulando doenças inexistentes para esses pacientes incluídos indevidamente e falsificando assinaturas, a fim de se apropriar dos recursos da ajuda de custo”.
Além de um minucioso relatório feito pelo Setor Jurídico da Prefeitura Municipal e pela Secretaria de Saúde, a PCMG ouviu diversas pessoas, incluindo secretários, médicos, servidores da Secretaria de Saúde, servidores da Tesouraria, supostos pacientes e acompanhantes, além dos suspeitos.
“Verificou-se, também, a participação do cônjuge da referida ex-servidora, que, inclusive, conseguia interpostas pessoas para figurarem como acompanhantes e realizarem o saque dos valores. O montante apropriado pelos envolvidos ultrapassa os R$ 100.000,00”, informou a PCMG. Segundo a Polícia Civil, se condenados pelos crimes de peculato e associação criminosa, os envolvidos podem pegar uma pena de mais de 15 anos de prisão.
