A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava a morte de Thiago Alves Ramos, de 23 anos, ocorrida em uma festa à fantasia em Brasília de Minas.
De acordo com informações divulgadas pela PCMG nesta quinta-feira (25), os investigados de 21 e 24 anos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima. O terceiro envolvido, de 30 anos, foi responsabilizado por auxiliar na fuga dos demais.
Os três homens já haviam sido detidos, conforme noticiou o g1, um deles, de 24 anos, chegou a ser considerado foragido e se entregou depois. Quando os mandados de prisão preventiva foram cumpridos, os advogados disseram que seus clientes estavam colaborando com a apuração e que não tinham relação direta com os fatos que levaram à morte do jovem.
Sobre o caso
Thiago Alves Ramos, de 23 anos, foi ferido no peito com uma garrafa durante uma festa à fantasia realizada em um clube da cidade no dia 14 de janeiro.
“As provas levantadas indicam que ambos estavam na festa, tanto autor e vítima, quando esbarraram um no outro e começou ali uma desavença, só que terceiros intervieram e os afastaram. Mesmo afastados, o autor provocava a vítima e a vítima revidou às provocações verbais”, detalhou o delegado Flávio Cavalcanti Rocha.
A confusão continuou com a participação de um segundo homem.
“Em determinado momento, o autor surpreendeu a vítima com golpes e socos, e um segundo [homem] identificado também participou e começou a socar a vítima. O autor principal estava com uma garrafa na mão, quebrou essa garrafa e golpeou a vítima novamente na altura do peito, perto da axila, o que gerou a hemorragia e o óbito”, completou o delegado.
Thiago Alves Ramos recebeu atendimento médico no hospital da cidade, mas precisou ser transferido para Montes Claros por conta da gravidade de seu estado de saúde.
As investigações esclareceram ainda que um terceiro homem que teria chegado à festa junto com os dois suspeitos, não participou das agressões, mas deu fuga para os dois amigos.
“Pretendemos que seja oferecida a denúncia, a ação penal, contra os três envolvidos levando a cabo e chegando ao encerramento por meio do Tribunal do Júri, uma vez que se tratou de um homicídio qualificado, por meio cruel, por motivação torpe e por recurso que tornou completamente impossível a defesa da vítima, que se encontrava sozinha e foi atacada por três jovens”, falou o promotor João Paulo Fernandes.
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