Nessa terça-feira (27) aconteceu, em Montes Claros, o julgamento dos pais acusados de matar a filha, de um ano e dois meses. Maria Valentina Alves Rodrigues foi morta na casa da família em julho de 2021. A sessão de júri popular começou por volta das 9h no fórum Gonçalves Chaves e o conselho de sentença foi formado por sete jurados. O processo está em segredo de Justiça e só acompanham o julgamento, profissionais do judiciário, advogados de defesa e testemunhas.
Segundo o Acórdão disponibilizado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, os pais são acusados de homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, emprego de meio cruel e feminicídio. Eles também respondem pelo crime de estupro de vulnerável.
Antes de iniciar a sessão, o advogado de defesa do pai da vítima, Cláudio Antunes de Sá, concedeu entrevista e negou que o cliente tenha cometido os crimes.
“A defesa espera que se faça justiça porque desde a época dos fatos tem veiculado uma falsa informação de que o meu cliente tenha praticado o estupro, por mais que o processo seja sigiloso há nos autos o exame de DNA no qual foi retirado material genético do meu cliente e esse laudo veio negativo, ou seja, não houve estupro de vulnerável por parte do meu cliente […]. A defesa tem a segurança de que ele não praticou o crime de homicídio e nem estupro”.
A defesa da mulher não quis conceder entrevista.
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