Os Jogos Paralímpicos e as tecnologias de prata: o que elas poderiam fazer para aumentar ainda mais o brilho do evento? (Parte 1) - Rede Gazeta de Comunicação
Os Jogos Paralímpicos e as tecnologias de prata: o que elas poderiam fazer para aumentar ainda mais o brilho do evento? (Parte 1)

GUSTAVO PAGOTTO SIMÕES

Doutor em Química pela Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio irão acontecer em meio a um novo movimento de avanço da pandemia do coronavírus, com o surgimento da nova variante delta, que a cada dia faz novas vítimas pelo mundo. Apesar de terem sido uma das nações mais eficientes para lidar com a primeira onda do vírus – controlou surtos devastadores – o país vive um momento preocupante, ao receber atletas do mundo para competir e buscar uma medalha, e às voltas com um aumento meteórico no número de casos da doença – no último mês ultrapassou a marca de 10 mil casos.

Na Vila Olímpica, onde serão realizadas as competições, há várias regras bastante rígidas, o que mostra a organização dos japoneses. Cerca de 80% dos atletas e treinadores já estão vacinados. A realização dos testes é obrigatória e o movimento é rigorosamente limitado.

Além das medidas preventivas que o Japão adotou, como a obrigatoriedade do uso da máscara, distanciamento, além de outras ações mais incisivas, como a instalação de aplicativos com GPS para monitoramento e envio de relatório diário sobre sua saúde. No entanto, o Japão tem um importante componente que poderia entrar em campo – se é que já não entrou – e que poderia ajudar a barrar ainda mais o número de casos: a prata.

Durante a pandemia, a prata ganhou relevância ao ser descoberta a sua eficácia contra a inativação do vírus ao ser aplicada em superfícies de metal, madeira, papelão, plástico, entre outros. E trazendo esse elemento químico para o universo dos Jogos Paralímpicos, poderia aumentar ainda mais o cerco de proteção, pois pode ser aplicado em diversos itens que integram o dia a dia de todas as pessoas envolvidas nas competições e evitar a contaminação cruzada.

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