Os desafios de se manter competitivo em meio à pandemia - Rede Gazeta de Comunicação

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Os desafios de se manter competitivo em meio à pandemia

KLECIOS SOUZA

CEO da Steck para a América Latina

O ano de 2020 foi desafiador para todos, um ano de mudanças, adaptações, de um “novo normal”. A Steck, apesar das alterações repentinas, obteve um crescimento acima do esperado pela organização, com base principalmente nos canais de consumo on-line, o e-commerce. Destaco também a expansão da empresa nos países da América Latina. Quando se iniciou a quarentena (março de 2020), a expectativa para o fechamento do ano era igual ou até mesmo inferior a 2019, mas, após uma série de iniciativas internas e o direcionamento no mercado, a Steck alcançou um resultado maior que 20% em vendas e foi capaz de entregar um crescimento de dois dígitos.

O ano também proporcionou o lançamento da Linha Smarteck, que chega com o conceito de solução para uma automação residencial simples e acessível, para construir uma casa inteligente com os produtos da Steck. Essa foi, disparada, a linha que mais se destacou no ano. Com o trabalho remoto (home office), as pessoas focaram em reformas e, por isso, produtos de uso residencial tiveram crescimento de vendas.

Apesar da crise, a empresa conseguiu se adaptar rapidamente às regras de isolamento social impostas pelo governo, pois as equipes de escritório já possuíam os recursos para o trabalho remoto, o que ocasionou uma transição de maneira eficiente. O maior desafio foi com a fabricação, pois era essencial manter o funcionamento das fábricas, uma vez que se tratava de itens críticos para a manutenção da infraestrutura no País.

Por essa razão, houve uma adaptação nas unidades de Guararema e Manaus, para cumprir os protocolos de segurança. Com todo esse cuidado a marca conseguiu crescer e investiu ainda mais nessas duas sedes, com uma infraestrutura melhor e que trouxe um rendimento maior. A Steck também apostou em ferramentas digitais, como BI, CRM e TI.

Além das questões internas, a empresa teve de lidar com os impactos no aumento de custos e a escassez de matéria-prima, e houve uma forte dificuldade com os transportes aéreos e marítimos para produtos importados, o que resultou em atrasos na cadeia produtiva. Mas nós já estávamos preparados para a segunda onda da doença, com equipes adaptadas e orientadas. Assim, foi possível manter a produtividade das atividades, seguindo um rigoroso protocolo de proteção.

Para este ano, a marca promete inovação. Estamos investindo em um Centro de Distribuição em Arujá, SP, com 8.800 m², tudo isso porque a Steck tem como expectativa superar o ano anterior em relação a faturamento, por meio de impulsionamento, via e-commerce, e se prepara para uma iminente retomada da economia brasileira, principalmente nos setores de construção e infraestrutura. Para auxiliar nesse crescimento, também vamos investir fortemente na expansão das atividades em países como México, Colômbia, Chile, Argentina e Peru, e também na América Central.