GIRLENO ALENCAR
A Organização Mundial de Saude publicou em sua pagina eletrônica destinada à literatura global sobre a Pandemia Coronavirus, o artigo: “Expectativas de Estudantes Brasileiros em relação à Aprendizagem a Distância e às Aulas Remotas durante a Pandemia da COVID-19”. O trabalho tem como base de seu desenvolvimento os resultados de uma pesquisa realizada com mais de 7.000 alunos do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) no primeiro semestre deste ano para identificar as possibilidades dos estudantes quanto à disponibilidade e às condições técnicas, sociais, familiares e psicológicas para darem continuidade aos seus estudos na forma não presencial.
O artigo foi originalmente publicado na revista internacional Educational Scientes: Theory & Practic, no último mês de outubro. A autoria é de Gustavo Henrique Silva de Souza, Geraldo Lopes Júnior e Yuri Bento Marques, do IFNMG – Campus Teófilo Otoni, Wallas Siqueira Jardim, do IFNMG – Campus Diamantina e Rômulo Silveira Ramos, do IFNMG – Campus Avançado Janaúba, além do professor Nilton Cesar Lima, da Universidade Federal de Uberlândia. A condução da pesquisa foi coordenada pelo grupo de pesquisa Práticas da Administração Eupsíquica, Bases do Comportamento Organizacional e Medidas Psicométricas (PAEBCOMP), do IFNMG (https://paebcomp.us.to/).
Dentre outros pontos, o artigo destaca que para se pensar em uma educação a distância de emergência é fundamental se considerar o interesse dos alunos, as facilidades/dificuldades relacionadas à vida doméstica, a desmotivação diante de cenário tão difícil, as condições de acesso e uso às tecnologias de comunicação e a desmotivação para o desempenho das atividades produtivas. Os resultados da pesquisa feita no IFNMG demonstraram que há um interesse dos alunos em manter os estudos remotamente, mas esse interesse é inversamente proporcional às várias dificuldades de cada aluno, por exemplo, com relação a necessidade de atendimento psicológico, a residência no campo (área rural) e a incidência da infecção COVID-19, ou seja, vai além da falta de acesso à internet e à baixa capacidade de utilização das tecnologias.
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