Operação terceira parcela - Rede Gazeta de Comunicação

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Operação terceira parcela

Marcelo Freitas pede que população denuncie fraudes no auxílio emergencial

A Polícia Federal deflagrou, ontem (13), a operação “Terceira Parcela” para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial. Foram cumpridos 66 mandados de busca e apreensão em 39 cidades de Minas Gerais, sendo seis deles nas cidades de Montes Claros, Salinas e Jaíba, no Norte de Minas e em Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha. Outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, e na Bahia e Tocantins. O deputado federal Delegado Marcelo Freitas parabenizou a Polícia Federal por mais essa ação contra as fraudes no pagamento do auxílio emergencial e chamou a atenção da população de que é preciso denunciar quaisquer indícios de irregularidades no benefício.

“Somos a favor do auxílio emergencial para todos aqueles que estão enfrentando dificuldades nesse terrível momento de pandemia. Da mesma forma, abominamos os criminosos que tentam fraudar o benefício. Parabenizamos a Polícia Federal por mais essa ação contra os fraudadores do benefício e alertamos a população de que caso a consulta revele que o seu CPF foi utilizado indevidamente para pedir o Auxílio Emergencial, é importante denunciar a fraude. A denúncia pode ser feita ao Ministério da Cidadania por meio dos telefones: 121 ou 0800-707-2003”, afirma Marcelo Freitas.

O parlamentar lembra que mais de 1,3 milhão de CPFs no Caixa Tem já foram bloqueados por suspeitas de fraudes.

“A Polícia Federal e o Ministério Público Federal definiram no ano passado uma estratégia integrada de responsabilização por fraudes ao auxílio-emergencial. Comprovando o crime, o fraudador poderá ser condenado a penas que podem chegar até oito anos de reclusão”, informa Marcelo Freitas. Marcelo Freitas explica que casos individuais de fraudes, nos quais não haja indicação de atuação organizada e sistêmica, também são investigados pela Polícia Federal. Já as fraudes que envolvem servidores civis e militares são investigadas no âmbito disciplinar dos órgãos responsáveis, mas também podem ser punidas pela PF ou pelo MPF. “A Polícia Federal está atenta e irá prender os falsários e os oportunistas que receberam ou tentaram receber indevidamente o recurso destinado ao enfrentamento do Covid-19. Toda população deve ficar atenta e, em caso de suspeita de fraude, fazer sua parte, denunciando”, ressalta o parlamentar.

OPERAÇÃO TERCEIRA PARCELA – Contou com a participação de mais de 200 policiais, dando continuidade a outras operações deflagradas pela Polícia Federal no ano passado. Segundo a Polícia Federal, criminosos usavam recursos do auxílio emergencial, de pessoas que não tinham solicitado a ajuda, e usavam os valores para o pagamento de boletos. A investigação começou a partir de reclamações feitas na Caixa e o cruzamento de dados com o núcleo de inteligência da PF. Considerada pela Polícia Federal como a maior operação do país, a operação foi resultado do trabalho feito por diversos órgãos e instituições públicas para combater fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial. A chamada Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial conta com a PF, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal (RF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

Ontem foram cumpridos mandados, em Minas Gerais, nas cidades de Araguari, Belo Horizonte, Betim, Caetanópolis, Campanha, Campestre, Contagem, Cristiano Otoni, Divinópolis, Dores de Campos, Governador Valadares, Itamarandiba, Ituiutaba, Jaíba, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Luz, Machado, Mateus Leme, Montes Claros, Mutum, Nova Lima, Paracatu, Paraopeba, Passos, Patos de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Presidente Olegário, Ribeirão das Neves, Sabará, Salinas, Santa Maria de Itabira, Santo Antônio do Monte, São João Nepomuceno, Sete Lagoas, Uberlândia, Unaí, e Volta Grande. (GISSELE NIZA – Assessora de imprensa)

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