As Olimpíadas estão chegando e todos os olhos estão nos atletas que irão competir. Recentemente, Thaisa Daher, da Seleção Brasileira de Vôlei, chamou a atenção para além do seu talento no esporte. Isso porque a jogadora passou por diversos procedimentos estéticos nos últimos anos, como o implante de silicone nos seios, rinoplastia e harmonização facial e a transformação viralizou.
Dr. Luiz Haroldo Pereira, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), destaca que, embora os atletas necessitem de cuidados específicos antes e depois de qualquer procedimento, algumas intervenções podem até beneficiar seu desempenho esportivo.
“Uma lipoaspiração, por exemplo, pode ajudar na modelagem do corpo e na redução de peso, o que pode ser vantajoso para atletas que buscam otimizar sua performance. Outra cirurgia bastante procurada por atletas mulheres é a mastoplastia redutora”, explica o médico.
Recuperação acelerada – O médico afirma que os atletas saem na frente de modo geral quando o assunto é a recuperação. “O organismo é diferenciado, naturalmente a recuperação é muito mais rápida porque o corpo já está acostumado ao estresse”. Luiz Haroldo destaca inclusive que essa é uma dica pertinente até a não atletas. Mesmo que a plástica vá proporcionar o resultado estético, a prática de atividade física pode ser uma poderosa aliada na recuperação e manutenção.
Cuidado com o doping – Mesmo com a rápida recuperação, o procedimento deve ser planejado. Isso porque uma pequena quantidade de anestesia já pode ser um problema para o anti-doping.
“Procedimentos não invasivos como o botox, por exemplo, teoricamente poderiam ser realizados até 48 horas antes de uma grande competição. No entanto, o atleta precisa discutir com o médico para não correr o risco de ser reprovado em testes de doping”.
Atenção especial ao silicone – Enquanto a redução dos seios pode ser benéfica para algumas atletas, o implante de próteses de silicone demanda cuidados mais específicos especialmente para atletas que participam de esportes de contato físico, como o futebol ou as lutas onde há risco de impactos diretos nos implantes. “As próteses são bastante resistentes, mas é necessário ter cuidado”. No caso de Thaisa e das demais jogadoras de vôlei, o risco é mínimo, segundo o médico.
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