ANTÔNIO MAURÍCIO
Bacharel em Direito
Os principais jornais do Brasil e do Mundo se ocuparam, nessa semana, com a realização do balanço sobre os primeiros 100 dias do governo Biden. Das metas de Biden pensadas para esse período – que tradicionalmente, segundo analistas, é determinante dos anos que virão – algumas foram efetivadas, outras foram iniciadas e outras sequer tiveram início.
À parte a política externa, setor da política americana que parece continuar, em larga medida, nos mesmos moldes do antecessor Donald Trump, o legado pioneiro de Biden está nos planos monumentais de reconstrução da economia americana pós-pandemia a partir da participação ativa do Estado.
As críticas aos planos trilionários de Biden se situam mais no plano interno, digamos assim. Questiona-se o conteúdo dos planos, as áreas que devem ser afetadas e o volume dos gastos com cada uma delas. No aspecto externo do plano, no entanto, parece haver consenso de que a atuação do “Estado grande”, ao menos por ora, é necessária. Ele confirma uma estratégia de política econômica que já era cogitada por todo o mundo.
Aos progressistas, que se simpatizam com a sensata e precisa intervenção do Estado na economia com nobres fins coletivos, não deve ser motivo para descanso se essa for a estratégia adotada por aqui.
Os nossos olhares devem estar atentos quando chegar o momento de discutir um projeto dessa natureza. Especialmente atentos para captar os interesses em jogo e perceber as reais intenções dos agentes e setores que participarão da execução dessa enorme tarefa de soerguimento.
Não podemos repetir o erro de não participar da política, especialmente em seus momentos mais importantes.
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