Oito projetos mineiros classificados para o programa águas brasileiras - Rede Gazeta de Comunicação

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Oito projetos mineiros classificados para o programa águas brasileiras

Oito projetos mineiros, alguns deles do Norte de Minas, foram selecionados pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no resultado final do segundo edital de seleção de projetos do Programa Águas Brasileiras, voltado à revitalização de bacias hidrográficas. Dos 84 projetos inscritos, 57 foram aprovados. Os projetos mineiros contarão com R$ 92.303.061,13. Neste segundo chamamento, as propostas poderiam ser direcionadas a todas as bacias hidrográficas brasileiras. Os projetos aprovados abarcam 22 unidades da federação.

Lançado em dezembro de 2020, o Programa Águas Brasileiras busca impulsionar ações de recuperação de áreas degradadas em parceria com o setor privado. Estão previstas ações de recomposição de matas ciliares, preservação de nascentes, tratamento de esgoto, água e destinação dos resíduos sólidos, entre outras. A iniciativa também tem foco na conscientização da sociedade e na mudança de mentalidade sobre a disponibilidade da água. No primeiro edital do programa, foram selecionados 26 projetos, que vão beneficiar 250 municípios nas bacias dos Rios São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. Além disso, a meta é viabilizar o plantio de mais de 100 milhões de árvores nessas bacias, que são consideradas prioritárias.

Várias empresas se mostraram interessadas em apoiar projetos do Programa e já há parcerias firmadas com 12 delas para a implementação de ações. Os contratos firmados já garantiram cerca de R$ 80 milhões para projetos selecionados no primeiro edital do ‘Águas Brasileiras’. Os projetos mineiros selecionados são: “Você quer água: então vamos juntos plantar e educar!”, da Associação Ambiental e cultural Zeladoria do Planeta Realizar intervenções de plantio de mudas nativas nas extensões marginais da mata ciliar dos cursos D’água das sub-bacias do Rio das Velhas e do Rio Paraopeba que englobam cerca de 99 municípios, sendo 48 municípios da Bacia do Rio Paraopeba e 51 municípios da sub bacia do Rio das Velhas todas localizadas no Estado de Minas Gerais com R$ 838.961,00.

Tem ainda “Revitalização da Micro Bacia do Córrego Macacos – Afluente do Rio Paracatu – Bacia do São Francisco Associação do Município de Lagamar para Proteção a Natureza Promover a recuperação da vegetação nativa através de ações de conservação de água e solo na micro bacia do Córrego Macaco, bacia São Francisco, através da construção de bolsões, terraços em nível, subsolagem e cercamento e plantio de mudas nas nascente com  R$ 618.472,87.

O terceiro projeto é “Revitalização e Conservação da sub bacia Hidrográfica das nascentes do Rio Pomba no estado de Minas Gerais Sociedade de Investigações Florestais-SIF As ações do projeto consistirão na aplicação das Metodologias: Avaliações de Impactos Ambientais, Manejo Integrado de Bacia Hidrográfica e Educação Ambiental Objetiva e Técnica para atender ao Edital Nº 02/2021 SNSH-MDR – Ministério do Desenvolvimento Regional. Estas Metodologias fornecerão as diretrizes para a Recuperação Integral da área e servirão de base para treinar equipes multidisciplinares para atuarem em Diagnósticos e Prognósticos apresentados pelo Projeto, visando a Recuperação dos Recursos Naturais Renováveis de toda a área deteriorada nas Nascentes da Sub Bacia Hidrográfica do Rio Pomba no Estado de Minas Gerais com R$ 3.969.670,00.

O quarto projeto é  “Fruteiros das Águas”, da OSC Nova Cambuquira para recuperar a vegetação nativa em áreas de recarga das cidades de Cambuquira e Lambari para o uso sustentável, de modo a garantir a provisão dos sistemas por meio de Sistemas Agroflorestais de espécies nativas da Mata Atlântica  com R$ 961.406,00.

O quinto projeto é “Revitalização Da Sub-Bacia Do Rio Capivara”, do Instituto Ambiental Araxá e propõe revitalizar abacia do rio Capivara, abrangendo uma área de 11,5 mil hectares nos limites do município de Araxá-MG, para aumentar a produção de água e monitorara qualidade desta água para os múltiplos usos da população nesta área da sub-bacia, além de promover a sensibilização e educação ambiental da população no território de influência e plantar a semente para revitalização das demais sub-bacias na cabeceira do rio Araguari. Terá R$ 1.770.204,20.

O sexto projeto é “Fazedores de Florestas”, do Santo Antônio do Grama e propõe um caminho para a recuperação hídrica. Também a prática de uma nova forma de agricultura ecológica baseada na geração de valor e na integração mercadológica dos pequenos agricultores familiares, os novos “Fazedores de Florestas”, criando um círculo virtuoso de geração de riqueza ligada a preservação e recuperação das bacias hídricas do ribeirão Santo Antônio do Grama no município de Santo Antônio do Grama, Abre Campo e Jequeri – MG MG Bacia Hidrográfica do Rio Doce Atlântico Sudeste com R$ 43.093.549,98.

O sétimo projeto é “Recomposição Florestal e Desenvolvimento Sustentável das Sub Bacias do Ribeirão Pandeiros e do rio Pardo no município de Junuária (MG)”, com R$ 2.526.500,00.

O oitavo projeto é “Água das Vertentes”, da ERPO Planejamento e Consultoria Ltda. Implantar 28 unidades de referência em gestão de recursos naturais em pequenas e médias propriedades rurais de 17 municípios da bacia hidrográfica do rio Paraopeba MG Rio Paraopeba São Francisco R$ 2.797.297,08. (GA)