Número de participantes em evento pró Bolsonaro em Moc surpreende organicação - Rede Gazeta de Comunicação
Número de participantes em evento pró Bolsonaro em Moc surpreende organicação

GIRLENO ALENCAR

Aproximadamente 20 mil pessoas participaram na terça-feira, 7 de Setembro do ato pro Bolsonaro em Montes Claros. O ato surpreendeu os organizadores, que esperavam 10 mil pessoas, no mesmo local onde todos os anos ocorrem o desfile cívico militar da Independência. Foram mais de 150 caminhões que aderiram ao ato, tomando conta das avenidas Cula Mangabeira e Deputado Esteves Rodrigues. O forte sol que tomou conta da cidade espantou muitas pessoas, com muitos procurando sombras para evitarem a exposição. O evento terminou às 12h30 por causa desse forte sol. Essa foi a maior concentração realizada pelos bolsonaristas em Montes Claros. O presidente Jair Bolsonaro é aguardado nesse sábado, em Janaúba, para a inauguração da Linha de Transmissão Leste.

Apesar dos organizadores terem pedido apoio dos participantes para evitar ataques às instituições, como recomendou o Ministério Público, dois fatos foram registrados. O ex-presidente da Sociedade Rural, Alexandre Viana, fez fortes críticas ao Supremo Tribunal Federal, alegando que ele deixou de representar o anseio da população. Alguns cartazes e faixas pediam ao presidente Jair Bolsonaro para fazer o que precisava ser feito, pois tinha autorização da população e que Supremo era o povo. Um grupo de militares reformado trajava roupas da corporação, além de usar um veículo caracterizado, contrariando a recomendação do Ministério Público.

O único político presente foi o deputado Arlen Santiago, do PTB que desde a semana anterior tinha gravado vídeo convidando a população a participar do ato publico. Ele tem cobrado a liberdade do presidente nacional do PTB, que foi preso por decisão do ministro Alexandre Morais por ataques ao Poder Constitucional. Um dos momentos marcantes do ato foi quando o pastor Walter colocou muitas pessoas para se ajoelhar e pedir a proteção em defesa do Brasil. Muitas faixas afirmavam que o Brasil não aceitava o comunismo. O Hino Nacional foi contado em frente ao posto de combustível do local, quando o pavilhão nacional foi hasteado bem ao lado de placa que mostrava a gasolina vendida a R$ 6,19.

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