O instituto de ciências agrarias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realiza hoje (28), em Montes Claros, o Novembro Negro, quando reunira os quilombolas, afrodescendentes e indígenas com o tema “Ancestralidade e coletividade: aquilombar para permanecer”. Pelo sexto ano consecutivo, a UFMG realiza o Novembro Negro, que agrega as atividades realizadas na Universidade com foco na consciência negra, celebrada no dia 20. Neste ano, sob o tema Ancestralidade e coletividade: aquilombar para permanecer.
A programação prevê apresentações culturais e rodas de conversa.
Às 9h30, no auditório do bloco C, o músico João Fernandes apresentará o show Identidade. Neste espetáculo será apresenta um repertório de canções que falam sobre a luta e resistência da música afro-brasileira. Ele traz ainda uma abordagem moderna com linguagem clássica e suas interpretações remetem a todo um lirismo de sua alma mineira.
Em seguida, será feita a abertura do evento com a presença de representantes da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), Fundação Universitária Mendes Pimental (Fump), direção do ICA e representante do Coletivo Indígena e Quilombola do ICA. Servidores do campus Montes Claros serão homenageados. Uma roda de conversa com o tema “Resistir para Existir: A importância da diversidade na Universidade” será realizada com integrantes da comunidade acadêmica e de comunidades Indígenas e Quilombolas. Participarão da roda de conversa a professora Licínia Maria Correa (Pró-Reitora de Assuntos Estudantis PRAE – UFMG); Tita Maxakali (liderança indígena); Heleninha Manoela de Oliveira Fernandes (representante do Quilombo Macaúbas Palmito / Montes Claros) e Margareth Gomes (representante do Quilombo Monte Alto).
Às 19h, o grupo parafolclórico Saruê fará uma apresentação no gramado central. E às 19h30mim uma nova roda de conversa será realizada com a professora Licínia Maria Correa (Pró-Reitora de Assuntos Estudantis PRAE – UFMG) e a professora Andréia Pereira, doutora em Literatura, jornalista e servidora Pública Federal.
A descrição institucional do evento tem a temática deste ano – Ancestralidade e coletividade: Aquilombar para permanecer – busca reverenciar “o processo de aquilombamento acadêmico e político das pessoas negras que vieram antes” e resistiram ao racismo estrutural, possibilitando reinvenções e “ressignificações da nossa existência”. O objetivo, portanto, é saudar os que construíram esse caminho; “reconhecer e lembrar-se de quem não está mais entre nós materialmente, mas cujo legado marca nosso presente”.
A temática deste ano tem relação com as das edições anteriores. O Novembro Negro de 2018 teve como tema Reflexões e práticas sobre ser negro; em 2019, a temática escolhida foi Aquilombar-se em tempos de luta; em 2020, elegeu-se o Orgulho de ser: enegrecer para renascer; em 2021 e 2022, os temas foram, respectivamente, Corpos e vozes que se afirmam e Permanecer para avançar. (GA)
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