O Estado tem nove laboratórios em operação para os exames de Covid-19, conforme o Boletim Extraordinário divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, mas o único laboratório do Norte de Minas ainda não tem previsão de quando começará a atuar. O relatório mostra que os nove laboratórios estão realizando 2.990 exames por dia e funcionam na Fundação Hemominas (400 exames), Fiocruz Minas (230), UFMG (1.600 exames em dois laboratórios), todos eles em Belo Horizonte; na Universidade do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, com 50 exames; Universidade Federal de Viçosa, com 260 exames, nos laboratórios de Viçosa e Rio Parnaíba; Laboratório de Defesa Agropecuária, em Pedro Leopoldo, com 250 exames e em Sete Lagoas, com 200m exames no laboratório da Secretaria Municipal de Saúde.
O Centro Integrado de Comando e Controle Local do Covid de Montes Claros discutiu a situação do Laboratório de Pesquisas da Unimontes, quando a secretária municipal de Saúde, Dulce Pimenta, e os representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, SAMU, Exército e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também compõem o CICCL, manifestaram o interesse em apoiar a Universidade para que o trabalho do laboratório seja contínuo mesmo após a pandemia, num esforço a médio e longo prazo. A ideia do município, conforme a secretária, “é formatar uma proposta técnica para viabilizar recursos de suporte para consumo e custeio do LPS/Unimontes”.
Os professores André Luiz Sena Guimarães e Alessandra Ericsson de Oliveira Xavier, responsáveis pela coordenação do LPS/Unimontes, fizeram uma explanação sobre os procedimentos adotados até o momento, como os trâmites para a liberação dos recursos doados, capacitação e treinamentos de pessoal, aquisição e a entrega dos insumos e de equipamentos importados. O assessor de Gestão Estratégica e Inovação, Otávio Braga, também falou pela Unimontes, apresentando números do Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), referência na cidade para a Covid-19.
“Como estamos convivendo com um momento de pandemia, os esforços estão concentrados para atender este cenário. Os diagnósticos precisam acontecer com a máxima qualidade possível”, acrescentou o professor André Luiz Sena, que também está como pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade e docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS). “Um dos grandes diferenciais neste trabalho está no capital intelectual que a Unimontes oferece”, acrescentou a professora Alessandra Ericsson Xavier, do programa de pós-graduação em Biotecnologia (PPGB/Unimontes). (GA)
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