Novas tecnologias estão mudando a imagem dos aparelhos auditivos - Rede Gazeta de Comunicação
Novas tecnologias estão mudando a imagem dos aparelhos auditivos

A tecnologia invadiu o universo das próteses auditivas e tudo ficou mais fácil para quem tem perda de audição. Na trilha das inovações, os diversos modelos de aparelhos hiperconectados, minimalistas e ultrarresistentes, que tornam o processo da reabilitação auditiva mais efetivo, ágil e prático.

Com design moderno e discreto, os atuais aparelhos auditivos são minúsculos e proporcionam várias facilidades para o usuário no dia a dia.

“Antigamente o transtorno era grande. Quem tinha problemas de audição usava aparelhos auditivos enormes, que causavam constrangimento. Por isso, muitos resistiam e preferiam ficar sem ouvir. Mas atualmente, com a evolução tecnológica, temos aparelhos auditivos com tanta tecnologia quanto os celulares. E, na maioria das vezes, as pessoas em volta nem notam o aparelho auditivo nas orelhas, de tão discreto que ele é. Ninguém mais precisa sofrer porque não ouve bem. As atuais próteses auditivas proporcionam um som claro e nítido, uma audição bem mais natural, permitindo que se viva com alegria, disposição e muita comodidade”, diz a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia.

Ainda segundo a especialista, atualmente, o aparelho auditivo traz o que há de mais moderno em termos de conectividade. Tornou-se um fone de ouvido pessoal e personalizado que atende a todas as necessidades auditivas. “É possível, por exemplo, atender chamadas telefônicas, ouvir músicas, áudios, podcasts e assistir a vídeos diretamente no aparelho auditivo, sem necessidade de outro acessório. A prótese auditiva integrada ao telefone celular permite também acesso a todas as funções dos smartphones.

E o que é extremamente útil: o próprio usuário pode controlar o seu aparelho auditivo, por meio de aplicativo e controle personalizado; e ainda fazer os ajustes diretamente com o fonoaudiólogo, por meio de teleconsulta. É possível alterar o volume e reduzir ruídos, por exemplo”, destaca.

Rafaella Cardoso destaca ainda o Bluetooth – que permite trocar dados e atender ligações com outro dispositivo sem fio, sem precisar da internet -, também está presente nos modernos aparelhos auditivos. “Diversos modelos com esse recurso garantem que o usuário se conecte com outros eletrônicos, como a TV, para ouvir seu programa ou noticiário favorito, diretamente de seu aparelho auditivo. O som fica com uma qualidade superior, melhorando em muito a escuta. E é por meio do Bluetooth que os aplicativos também funcionam”.

O fonoaudiólogo já consegue ajustar o aparelho auditivo do paciente, de modo remoto, sem que ele necessite sair de casa. “Além da ajuda profissional, o próprio paciente já consegue também controlar as funções do aparelho auditivo se baixar o app indicado”, destaca a especialista.

Um bom exemplo de multifuncionalidade é o aparelho auditivo Oticon More. Por meio de um aplicativo exclusivo, o aparelho tem seus serviços na nuvem, tornando possível a conexão com mais de 280 tipos de serviços de internet que também estão na nuvem, como Sistemas de Alarme, Avisos de recebimento de e-mail, dentre outros.

“O aplicativo do Oticon More ‘conversa’ com outros aplicativos, garantindo, por exemplo, que ao receber um e-mail, o usuário não precise recorrer a dispositivos móveis para checar as mensagens. Ele pode programar o Oticon ON App ao seu e-mail. Assim, o conteúdo da mensagem, de modo sonoro, é transmitido diretamente pelo aparelho auditivo. Isso pode ser feito também para receber mensagens de redes sociais, como Facebook e LinkedIn. O aparelho auditivo interage ainda com sistemas inteligentes da casa ou escritório – acender a luz, ligar a TV – fazendo programações específicas de acordo com as necessidades do dia a dia”, explica a fonoaudióloga.

O Oticon More é o primeiro aparelho auditivo do mundo que fornece um processamento de sinal digital inédito na indústria de tecnologias auditivas, baseado em uma rede neural profunda, ou Deep Neural Network (DNN), proporcionando uma experiência auditiva muito melhor.

A ideia geral da DNN – que você já usa na tradução de idiomas e em ferramentas de pesquisa de imagens, por exemplo – é aprender por meio de ações repetitivas, por meio de experiências, a partir de uma coleção de amostras; e no caso do Oticon More, amostras feitas com mais de 12 milhões de cenas sonoras da vida real – em restaurante, em estação de trem, em rua movimentada… Desse modo, o Oticon More ‘aprendeu’ a identificar cada som dentro dele, organizando e equilibrando toda e qualquer situação auditiva do dia a dia, priorizando os sons que são importantes, o que também apoia a saúde auditiva do cérebro.

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