Pesquisadores do Norte de Minas descobriram três novas espécies de margaridas amarelas, elevando para 11 o número de novas espécies no Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAT) Espinhaço Mineiro. A região, carente de estudos sobre biodiversidade, se revela como um “hotspot” para descobertas científicas.
As pesquisas foram viabilizadas pelo Plano de Ação, coordenado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e parte do Projeto Pró-Espécies: Todos Contra a Extinção, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com 13 estados e executado pelo WWF-Brasil.
O financiamento permitiu expedições entre 2022 e 2024, resultando na identificação de novas espécies, incluindo um novo gênero botânico. Até o fim de 2025, a expectativa é que dez novas espécies sejam descritas, consolidando o Norte de Minas como um dos maiores centros de biodiversidade do Brasil.
Gerente do Parque Estadual Serra Nova e Talhado, Grazielly Costa, ressaltou a importância da descoberta. “Conhecer melhor a diversidade local é essencial para elaborar estratégias de conservação eficazes”, afirmou.
As novas espécies são endêmicas e correm risco de extinção. Sua identificação é crucial para embasar estratégias de conservação, com a participação do IEF, ONGs e a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.
Gabriela Brito, coordenadora do PAT Espinhaço Mineiro, destacou que, apesar da rica biodiversidade, a região foi historicamente negligenciada. “O reconhecimento dessas novas espécies reforça a necessidade de mais investimentos e estratégias de conservação”, disse. (Agência Minas)
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