O montes-clarense Airton Ruas, que é controlador interno de Montalvânia, foi eleito para diretoria do Conselho Estadual de Controle Interno de Minas Gerais, criado pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE), com o apoio de outras Controladorias Municipais do Estado, acaba de lançar o Conselho Estadual de Controle Interno de Minas Gerais (Coneci-MG), em iniciativa que visa fortalecer o sistema de controle interno dos 853 municípios mineiros e contribuir para o desenvolvimento econômico e social em todo o estado. Franciele Rodrigues, de Janaúba também faz parte do conselho.
O governo de Minas é um dos pioneiros na criação e estruturação de um conselho estadual de controle interno, seguindo boa prática adotada pelo Estado de Goiás. Instituído em dezembro do último ano, o Coneci-MG já reúne 70 Unidades Centrais de Controle Interno. “De acordo com diagnóstico publicado em 2023 pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), em parceira com o Banco Mundial, grande parte do sistema de controle interno dos municípios brasileiros apresenta nível intermediário ou inferior de estruturação”, explica o Controlador-Geral do Estado e presidente do Coneci-MG, Rodrigo Fontenelle.
Fontenelle ressalta que a implementação de órgãos colegiados como o Coneci é essencial para alavancar o desenvolvimento e a modernização dos sistemas de controle nos municípios do país. “A troca de boas práticas e a atuação coordenada entre os municípios e dos municípios com o Estado contribui não só para o fortalecimento do controle interno mineiro, mas também traz inúmeros benefícios e melhorias para a população”, finaliza.
A primeira reunião técnica do Coneci-MG aconteceu nesta segunda-feira (29), na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O encontro se estende até amanhã (30) e tem como objetivo estimular a integração entre o Estado e as controladorias dos municípios mineiros, além de discutir as atividades do Conselho para o exercício de 2024. A reunião inaugural contou com palestra do vice-governador do Estado de Minas Gerais, Mateus Simões, que reforçou a importância da atuação preventiva do controle. “As estruturas de controle aliadas às boas práticas de governança não têm a função de tolher o administrador, mas sim de orientar e agregar valor à gestão pública”, enfatizou.
“O papel das controladorias e das Unidades de Controle Interno é atuar ao lado do gestor para diminuir riscos. Nesse sentido, é preciso mudar o paradigma do controle enquanto apenas punitivo, pois o controle é antes de qualquer coisa prevenção, evitando com que o ilícito não ocorra”, finalizou. (GA)
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