Norte mineiro é exonerado da diretoria geral do IDENE - Rede Gazeta de Comunicação

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Norte mineiro é exonerado da diretoria geral do IDENE

O bocaiuvense Nilson Borges foi exonerado do cargo de  diretor geral do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene), em ato publicado no Diário Oficial de sexta-feira e que surpreendeu o mundo político e até mesmo o norte-mineiro. O Idene é o responsável por fomentar por fomentar o desenvolvimento na área mineira da Sudene. Até o dia 31 de dezembro de 2018 o órgão era vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento do Norte de Minas, criada em 2002 e extinta em 2019 pelo governador Romeu Zema. Passou a ser vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que criou uma subsecretaria e nomeou Nilson Borges para acumular os dois cargos. Os rumores são de que Nilson Borges articulava uma candidatura a deputado estadual e isso desagradou a bancada do Norte de Minas.

No dia 8 de outubro passado, Nilson Borges realizou uma reunião  para mostrar o enfrentamento da crise hídrica, com a participação do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Defesa Civil e a Copasa. Atualmente 139 municípios mineiros estão em situação de emergência por causa da seca, segundo a Defesa Civil. Os órgãos falaram da portaria de restrição de uso e da necessidade de a população economizar água. O diretor-geral do Idene, Nilson Borges, fez um balanço dos investimentos realizados em programas de segurança hídrica no Norte e Nordeste do estado. Foram investidos R$28.14 milhões para levar água a quem dela mais precisa, sendo R$24,94 milhões para poços artesianos e R$3,2 milhões para os kits de abastecimento de água. 

No dia 14 de outubro, um dia antes da sua exoneração, Nilson Borges se reuniu com a direção do Consorcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Norte de Minas (Codanorte), quando anunciou as ações que pretendia fazer com a perfuração de poços e abertura de barraginhas. Ele propôs à Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), um seminário em novembro com todos municípios da área mineira da Sudene, inclusive os 81 incluídos agora. O curioso é que no mesmo dia saiu a nota das entidades de classes criticando a ampliação da área mineira da Sudene, onde o Idene participou efetivamente e soltou nota apoiando a decisão. (GA)

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