GIRLENO ALENCAR
O Norte de Minas terá o curso `Direitos Humanos Da Pessoa Idosa`, a ser ofertado pelo Instituto Federal do Norte de Minas, que ontem (18), começou a elaborar o projeto pedagógico. A oficina, que aconteceu durante dois dias, em Brasília (DF), integra as ações do Programa Envelhecer nos Territórios, uma iniciativa da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O IFNMG foi representado pelas servidoras Célia Lopes Azevedo, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e coordenadora-geral do projeto no Instituto e; Gilvânia Antunes Meireles, coordenadora adjunta local.
Lançada em setembro de 2023, a iniciativa “Envelhecer nos Territórios” pretende avaliar o nível de garantia de direitos das pessoas idosas em todo o país e promover a formação de agentes de direitos humanos nos territórios, além de incentivar a criação de órgãos responsáveis pela gestão das Políticas de Direitos Humanos voltadas a quem tem 60 anos ou mais nos estados e municípios. “Nós vamos criar, a partir desse programa, um dos nossos alicerces para os outros programas e projetos que virão. Escolher os IFs foi também em razão da capilaridade que existe nessas instituições dada a proximidade que os IFs têm com a comunidade. Que a gente possa cada vez mais fazer uma ação integrada, que a gente consiga ter essa empatia, essa ação humanizada para ouvir e para deixar as pessoas idosas terem o seu protagonismo”, completou Alexandre da Silva ao enfatizar a importância da parceria com os Institutos Federais.
Membro do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), Arilda de São Sabbas, de 75 anos, chamou atenção para os segmentos que também envelhecem e estavam invisibilizados, como os povos indígenas e quilombolas. Para ela, a nova gestão do ministério e do colegiado contribuem na busca pela equidade no envelhecimento. “É preciso ter esse olhar atento para o envelhecer destes segmentos”, enfatizou a idosa.
Quanto à escolha dos IFs, este foi um reconhecimento do saber desses institutos, uma escolha pela competência técnica, por ser um órgão federal e ter a facilidade do repasse dos recursos, pela proximidade desses institutos com a população local e a visão geral que a população tem dos IFs, de ver esse instituto próximo a ela”, celebrou a idosa.
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