GIRLENO ALENCAR
Os municípios de Capitão Enéas, Engenheiro Navarro, Juramento, Lassance, Salinas, São Francisco e Urucuia são os sete do Norte de Minas que decretaram situação de emergência por causa das chuvas. O Estado tem 91 municípios em situação de emergência, segundo dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG) e já foram registradas oito mortes em virtude dos temporais. O número de desabrigados chega a 1.156 e de desalojados a 4.388.
O Governo de Minas, por meio do Gabinete Militar do Governador (GMG) e da Cedec-MG, tem intensificado o auxílio aos municípios afetados pelas chuvas, prestando apoio técnico e humanitário para mitigar os impactos causados pelos temporais. Já foram distribuídas 1.883 cestas básicas, além de 474 colchões, 1.103 kits higiene (com sabonete, papel higiênico, creme dental, absorvente e escova de dente), 574 kits dormitórios (com fronha, lençol, travesseiro e cobertor), e outros 2.712 itens diversos, como água mineral, vestuário, alimentos, fraldas, lonas, kits limpeza e outros.
Em novembro, o Governo de Minas, em parceria com a Cedec, o Ministério Público, o Servas e a Cruz Vermelha Brasileira fez o lançamento oficial da campanha SOS Chuvas 2023. A ação busca arrecadar donativos que serão distribuídos pela Defesa Civil em todo o estado. É possível fazer contribuições em dinheiro por meio da chave pix@cvbmg.org.br. Em setembro, o Governo de Minas, também por meio da Defesa Civil, realizou a capacitação, atualização e nivelamento dos agentes regionais que estão aptos a atuar no período chuvoso no apoio aos municípios que necessitem. As Coordenadorias Municipais de Defesa Civil foram capacitadas nesse evento para trabalharem junto ao órgão estadual. Segundo a Cedec, o governo fez o maior investimento em Defesa Civil da história de Minas Gerais. Ao todo, foram adquiridos 497 kits (R$ 163,4 mil cada), com viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos. O investimento é fruto do Termo de Reparação, assinado em abril de 2020, que busca reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.
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